segunda-feira, 8 de junho de 2009

Quarta aula - 02/06/2009

Nesta semana fizemos um estudo sucinto de toda TP3 esclarecendo dúvidas e ressaltando a importância das atividades propostas na prática pedagógica. Todos os professores gostaram muito do material, porém preocupados com relação ao tempo para realização dos exercícios propostos. A atividade desenvolvida no encontro presencial foi com o texto “A Pesca” de Afonso Romano. Os professores foram divididos em grupos, a atividade realizada e o resultado anexado. Muitos irão aproveitar a atividade para ser trabalhada com seus alunos na escola. O Avançando na prática da semana foi o da página 150 – TP3 que sugere o estudo de um anúncio publicitário. Descrevo abaixo algumas observações feitas pelos professores em relação a tarefa. Os professores trabalharam primeiro o gênero publicitário, suas características e objetivos específicos, ressaltando a importância da linguagem verbal e não-verbal, do público alvo, etc. Alguns professores realizaram a atividade individualmente e outros em grupos de acordo com a realidade de cada turma. Seguindo os passos sugeridos, a tarefa foi realizada com prazer, pois puderam usar a imaginação e criar o anúncio que quisessem. Alguns professores usaram a frase proposta e a imaginação correu solta. Outros usaram outros anúncios propostos na própria TP ou AAA e outros, anúncios de revistas variadas. Exemplos das atividades realizadas com os alunos encontram-se anexados.

Oficina 6 - TP3 - 26/05/2009

Textos produzidos pelas cursistas na oficina 6 – TP3

Tipologia textual predominante – descritivo

A Pesca

O pescador, pele enrugada e queimada pelo sol, logo bem cedo inicia seu ofício. Numa manhã de céu claro e anil, silenciosamente, ele carrega seus apetrechos, já desgastados pelo uso, e segue rumo a mais um longo dia de trabalho.
Pacientemente, ele aguarda o fisgar na linha, tendo como companhia somente o tempo e o silêncio. Até que, finalmente, chega o grande momento em que um peixe ágil-claro, estabanado, fisga a isca, com um arranco tão forte que o rasga a garganta e alerta o pescador. Encerra-se mais um dia de trabalho. Mas não o final de uma jornada árdua que não será compensada para esse trabalhador, que oferece o fruto de seu trabalho em troca do prazer de se aventurar.

Flaviane e Silvana Fernandes


A Pescaria

No azul anil do céu
Na mochila o anzol
Caminhando pelo silêncio do tempo
Chegando na beira do lago.

O anzol mergulha e se molha
Na pedra o bater da água espuma
Espera... espera... esperando
O silêncio a brisa batendo
O peixe morde a isca.

Puxa a linha
Abre-se a água
Estabanado, ágil
O arranco, o rasgão

Um grande peixe vem
Na areia escaldante
encher de alegria o pescador
Queimado pelo sol
Tem seu troféu arrebatador.


Sônia, Geralda Eva e Ângela Gonzaga


Tipologia textual predominante – Injuntivo

VENHA PRATICAR SEU ESPORTE FAVORITO! SEM AGREDIR A NATUREZA.
PRATIQUE A PESCA CONSCIENTE. CONHEÇA ESTE PARAÍSO:
RECANTO DA PESCA – SEU LAZER ESTÁ AQUI!

Teresa, Luciana e Nathanaela.

Dicas para uma boa pescaria

Em dias que o céu estiver azul anil...
Pegue o anzol,
faça silêncio,
aproveite e vá em busca do peixe.
Mergulhe a agulha com a linha e o anzol na água até a espuma aparecer.
Faça silêncio o tempo todo e aguarde o peixe.
Fisgue com a âncora a garganta do peixe.
Com o arranco, rasgue a boca dele e...
Assim terás o peixe,
aproveite o dia de sol na areia da praia.

Nilza e Neliene



Tipologia textual - Narrativo


A Pesca

Num belo dia ensolarado, aquela bela lagoa ao redor do sítio com sua água azul anil me convidava a preparar o meu anzol. Envolvido na esperança de pegar um peixe grande, o anzol mergulhava naquele canto onde a água espumava.
Passava-se o tempo, aquele silêncio... quando de repente o arranco e o rasgão. Puxei para fora aquele peixe que se estabanava de um lado para outro. Tirei-o do anzol e agora era só alegria. Eu, o peixe assado, curtindo o sol e a areia.

Adenísia e Iris


A pesca

Em um dia de céu azul, cor de anil, o pescador João arrumou seus artigos de pescaria e rumou para o Rio Pará, onde em silêncio, em seu barco, esperava o momento de fisgar um peixe.
A cada momento que aguardava, revesava a espera, atirando ora aqui, ora ali, a vara com seu anzol, sua isca e sua expectativa de apanhar um peixe.
Batendo na água, a linha fazia com que a água fizesse espuma, logo a seguir sentia a fisgada e sabia que vinha um peixe, preso pela garganta que com arranco causava um rasgão em sua boca. João ficava emocionado ao ver o tamanho do peixe, dava um puxão. Ele vinha abrindo a água, aparecendo na superfície e com um esforço redobrado por ter aberto o anzol, colocava no barco o peixe que antes estava sobre a água.
Debatendo como quem sofre alguma perda, o peixe estabanado é levado para a areia; ali fica exposto ao sol até morrer e ser levado para o jantar da família.
João contente com o resultado, esperava uma nova oportunidade para programar outra pescaria.


Ana Kelly e Valéria