Plano de aula
Público alvo: alunos de 8ª série ou 9º ano.
Objetivo: Fazer com que os alunos percebam a diferença do gênero textual notícia de jornal/poema
Poema trabalhado – Poema tirado de uma notícia de jornal – Manual Bandeira
Desenvolvimento: - Destacar características do poema ( versos livres, disposição dos versos, ausência de pontuação, engajamento social, minimalista).
Notícia de jornal ( Manchetes com palavras em destaque, lide, legenda, foto, texto).
Induzir a inferências ( como exemplo o motivo do suposto suicídio)
Atividade proposta: Redigir um texto de opinião (expositivo ou argumentativo)
Avaliação: A avaliação será feita com a leitura dos textos pela turma e análise das principais características de um texto de opinião.
Grupo: Silvana, Adenísia, Iris, Teresa e Marcos
Plano de aula
Público alvo: alunos de 8ª série ou 9º ano
Objetivo: Levar os alunos a reconhecer características dos gêneros textuais em estudo.
Desenvolvimento: Leitura do texto
Explorando a musicalidade do texto, através das rimas proparoxítonas.
Ritmo da canção.
Chamar a atenção para a divisão das estrofes, com os momentos da inversão das últimas palavras possibilitando várias interpretações.
Compreensão
Interpretação
Correlação entre título e o poema, aspectos simbólicos e metalinguísticos.
Aspectos sociais abordados na canção
O cotidiano sobre prismas diversos.
Atividade de Produção
Criação de um texto informativo/ narrativo de uma ocorrência trágica.
Trabalhar aspectos gênero informativo (dados das vítimas, situação, local, fatos, compromisso com relato real, imparcialidade).
Texto de opinião sobre a banalização da violência
Avaliação: Leitura das produções por toda a turma e análise das características específicas dos gêneros textuas.
Grupo: Nathanaela, Ana Kelly, Geralda Eva, Luciana
sábado, 6 de junho de 2009
Terceira aula 26/05/2009
A atividade desenvolvida na oficina foi a indicada pela TP3 – oficina 5. Os professores gostaram de trabalhar em grupo e falaram da importância do estudo em grupo,a troca de ideias, experiências e descobriram que como os alunos, também sentem certa dificuldade em escrever e exporem o que pensam.
Nesta semana a atividade escolhida pelo grupo foi o “Avançando na Prática” da página 115 – unidade 11 – TP3. O objetivo dela é caracterizar sequências tipológicas injuntivas. Essa atividade foi realizada por todos professores cursista, relato abaixo as observações feitas por eles:
Para a realização da tarefa foi solicitado aos alunos que trouxessem de casa manuais de instrução de equipamentos variados,os alunos foram divididos em grupos e cada grupo escolheu um manual para fazer o estudo.Como prévia foi explicado características do tipo injuntivo e de acordo com a turma,falaram de textos que instruem,informa ao consumidor como usar determinado produto. Uma das dificuldades encontradas foi a identificação de verbos no imperativo, mas foi solucionado com a ajuda do professor através de exemplos em gêneros textuais já estudados como a receita culinária. E assim os alunos reconheceram a semelhança entre outros textos com características injuntivas e pôde ser observado a apropriação dessa tipologia entre a maioria dos alunos. Alguns professores relataram o interesse dos alunos pela atividade, pois nunca tinham observado um manual de instrução e nem se preocupado com a importância de sua leitura antes de fazer uso de determinado equipamento.
Nesta semana a atividade escolhida pelo grupo foi o “Avançando na Prática” da página 115 – unidade 11 – TP3. O objetivo dela é caracterizar sequências tipológicas injuntivas. Essa atividade foi realizada por todos professores cursista, relato abaixo as observações feitas por eles:
Para a realização da tarefa foi solicitado aos alunos que trouxessem de casa manuais de instrução de equipamentos variados,os alunos foram divididos em grupos e cada grupo escolheu um manual para fazer o estudo.Como prévia foi explicado características do tipo injuntivo e de acordo com a turma,falaram de textos que instruem,informa ao consumidor como usar determinado produto. Uma das dificuldades encontradas foi a identificação de verbos no imperativo, mas foi solucionado com a ajuda do professor através de exemplos em gêneros textuais já estudados como a receita culinária. E assim os alunos reconheceram a semelhança entre outros textos com características injuntivas e pôde ser observado a apropriação dessa tipologia entre a maioria dos alunos. Alguns professores relataram o interesse dos alunos pela atividade, pois nunca tinham observado um manual de instrução e nem se preocupado com a importância de sua leitura antes de fazer uso de determinado equipamento.
Segunda aula 19/05/2009
A atividade escolhida pelo grupo foi o “Avançando na Prática” da página 25 – unidade 9 – TP3, pois as tarefas anteriores dessa unidade foram realizadas como prévia para a construção da biografia dos alunos proposta no Avançando na prática e reconhecimento desse gênero textual.
Através de um relato sucinto descrevo o que foi percebido pelos professores-cursistas em relação à atividade:
Os professores esclareceram para os alunos a diferença de biografia e bibliografia antes de propor a atividade. Leram algumas biografias e perceberam as diferenças entre elas, umas mais completas, outras mais reduzidas. A atividade foi feita com facilidade e prazer por parte dos alunos, acharam muito bom falar deles mesmos, descobriram qualidades, que antes passavam despercebidas, refletiram sobre seus defeitos, pesquisaram as datas de nascimento, bem como os nomes completos de seus pais.
Uma dificuldade encontrada entre alunos menores foi a construção do texto em terceira pessoa. Nas outras séries, foi mais tranquilo, apesar de alguns alunos ainda resistirem a escrever.
Através de um relato sucinto descrevo o que foi percebido pelos professores-cursistas em relação à atividade:
Os professores esclareceram para os alunos a diferença de biografia e bibliografia antes de propor a atividade. Leram algumas biografias e perceberam as diferenças entre elas, umas mais completas, outras mais reduzidas. A atividade foi feita com facilidade e prazer por parte dos alunos, acharam muito bom falar deles mesmos, descobriram qualidades, que antes passavam despercebidas, refletiram sobre seus defeitos, pesquisaram as datas de nascimento, bem como os nomes completos de seus pais.
Uma dificuldade encontrada entre alunos menores foi a construção do texto em terceira pessoa. Nas outras séries, foi mais tranquilo, apesar de alguns alunos ainda resistirem a escrever.
Primeira aula - 12/05/2009
Estiveram presentes sete cursistas,tanto no primeiro horário quanto no segundo.Fiz uma sondagem de como o programa chegou até eles e qual foi a receptividade em relação a este desafio. A partir daí fizemos um estudo do Guia Geral, explicitei a importância do programa como formação continuada em serviço e assim despertei neles um maior interesse, porque perceberam que o curso é rico em atividades que poderão ser usadas no cotidiano escolar dentro da proposta dos PCNs. Começamos a estudar a TP3 – unidade 9 e 10, desenvolvemos algumas atividades e fechamos o encontro; acho que, com uma ótima expectativa. O curso Gestar II Língua Portuguesa teve 19 inscrições, mas só 16 professores decidiram pela participação, sendo esses efetivos e contratados da rede municipal. Relaciono abaixo os nomes dos professores-cursistas:
Turma da noite de 13h as 17h
Adenísia de Fátima Maciel
Flaviane Torres Barbosa
Iris Mary Rodrigues
Marcos Antônio da Silva
Marisa Simões G. do Nascimento
Nathanaela Felícia Borges
Silvana Fernandes S. Gomes
Teresa Cristina Lima Duarte
Turma da noite de 17h30 as 21h30
Ana Kelly Barbosa Cândido
Ângela Aparecida Santos Gonzaga
Geralda Eva S. Souza
Luciana Brandão Leal
Neliene Vilela Batista
Nilza Aparecida de Aguiar
Sônia Maria Martins Nunes
Valéria Martins Dutra
Turma da noite de 13h as 17h
Adenísia de Fátima Maciel
Flaviane Torres Barbosa
Iris Mary Rodrigues
Marcos Antônio da Silva
Marisa Simões G. do Nascimento
Nathanaela Felícia Borges
Silvana Fernandes S. Gomes
Teresa Cristina Lima Duarte
Turma da noite de 17h30 as 21h30
Ana Kelly Barbosa Cândido
Ângela Aparecida Santos Gonzaga
Geralda Eva S. Souza
Luciana Brandão Leal
Neliene Vilela Batista
Nilza Aparecida de Aguiar
Sônia Maria Martins Nunes
Valéria Martins Dutra
Aula inaugural
Dia 05/05/09 às 19h -Aula inaugural – Local: Câmara Municipal de Pará de Minas –
Decidimos que a aula inaugural seria para os professores de Matemática , Língua Portuguesa, Coordenadores e Diretores das escolas. A aula foi uma apresentação com as principais informações sobre o programa, objetivos e finalidades, carga horária a ser cumprida e responsabilidades de cada ator ou parceiro envolvido. Infelizmente nem todos os participantes e ou responsáveis pelas as escolas compareceram, pois alguns professores trabalham a noite e não puderam ser liberados. Mas o repasse foi muito importante, porque assim todos presentes puderam se inteirar da filosofia do Gestar II e de suas especificidades. Definimos que os encontros presenciais aconteceriam uma vez por semana, mas com duas turmas distintas para adequarmos ao horário disponível do professor para a formação. Matemática às segundas-feiras e Português às terças-feiras de 13h às 17h e 17h30 às 21h30.
Decidimos que a aula inaugural seria para os professores de Matemática , Língua Portuguesa, Coordenadores e Diretores das escolas. A aula foi uma apresentação com as principais informações sobre o programa, objetivos e finalidades, carga horária a ser cumprida e responsabilidades de cada ator ou parceiro envolvido. Infelizmente nem todos os participantes e ou responsáveis pelas as escolas compareceram, pois alguns professores trabalham a noite e não puderam ser liberados. Mas o repasse foi muito importante, porque assim todos presentes puderam se inteirar da filosofia do Gestar II e de suas especificidades. Definimos que os encontros presenciais aconteceriam uma vez por semana, mas com duas turmas distintas para adequarmos ao horário disponível do professor para a formação. Matemática às segundas-feiras e Português às terças-feiras de 13h às 17h e 17h30 às 21h30.
Cronograma dos encontros presenciais de Língua Portuguesa às terças-feiras etapa 1
• 05/05 - Orientações gerais – aula inaugural
• 12/05 - Encontro presencial / oficina – TP3
• 19/05 - Encontro presencial / oficina – TP3
• 26/05 - Encontro presencial / oficina – TP3
• 02/06 – Apresentação do filme “Narradores de Javé” – Introdução TP4
• 09/06 - Encontro presencial / oficina – TP4
• 23/06 - Encontro presencial / oficina – TP4
• 30/06 - Encontro presencial / oficina – TP5
• 14/07 - Encontro presencial / oficina – TP5
• 18/08 - Encontro presencial / avaliação final
A Secretaria Municipal de Educação, através do Departamento de Programas e Projetos, relata abaixo o nosso 1º encontro presencial.
RELATÓRIO
Evento: Aula inaugural Programa Gestão da aprendizagem Escolar – Gestar II
Data: 05 de maio
Horário: 19 horas
Local: Câmara Municipal
Participantes: diretores, professores e demais convidados
A Prefeitura de Pará de Minas, por meio da Secretaria Municipal de Educação, em parceria com o Ministério da Educação, realizou no dia 05 de maio de 2009, na Câmara Municipal, às 19 horas, a Aula Inaugural do Programa Gestão da aprendizagem Escolar – Gestar II, tendo como tutores: Adelson Viegas Ferreira - Disciplina Matemática e Simone Kátia da Silveira Gomes – Disciplina Língua Portuguesa.
Participação: Cristina Gabriela Miranda Pereira – Secretária Municipal de Educação;
Lourdes Pontes Leitão Reis – Diretora Dep. Programas e Projetos;
Kênia Augusta Marques da Silva Almeida – Diretora Dep. Educação para Diversidade, diretores, professores e demais convidados, perfazendo um total de 39 participantes.
O Gestar II é um programa de formação continuada semipresencial orientado para a formação de professores de Matemática e de Língua Portuguesa, objetivando a melhoria do processo de ensino-aprendizagem.
O foco do programa é a atualização dos saberes profissionais por meio de subsídios e do acompanhamento da ação do professor no próprio local de trabalho.
Tem como base os Parâmetros Curriculares Nacionas de Matemática e de Língua Portuguesa, dos alunos de 5ª a 8ª séries (6º ao 9º ano) do Ensino Fundamental.
A finalidade do programa é elevar a competência dos professores e de seus alunos e, consequentemente, melhorar a capacidade de compreensão e intervenção sobre a realidade sóciocultural.
Durante o encontro, os tutores Adelson Viegas Ferreira-disciplina Matemática e Simone Kátia da Silveira Gomes-disciplina Língua Portuguesa, apresentaram o Programa Gestão da aprendizagem Escolar – Gestar II.
Pará de Minas, 12 de maio de 2009.
Lourdes Pontes Leitão Reis
Diretora Departamento de Programas
e Projetos para a Cidadania
Biografia - Memorial
Biografia
Simone Kátia da Silveira Gomes, nasceu em 23 de agosto de 1968, em Pará de Minas, Minas Gerais, filha de pai comerciante e mãe doméstica. Desde criança já se interessava pelas letras e seu sonho era ser professora, quando crescesse, em suas brincadeiras de criança sempre havia um quadro, giz, cadernos e lápis. E esse sonho se tornou realidade quando fez o curso de magistério e logo em seguida o curso de Letras, concluindo-o em 1989, na Faculdade de Ciências Humanas de Pará de Minas, hoje FAPAM. Deu início a sua profissão em 1989 com aulas de Literatura no ensino fundamental, trabalhou um ano. Aos 21 anos, casou-se em dezembro de 1989 com o comerciante Ronaldo Gomes e mudou-se para a cidade de Bom Despacho, onde passou a ajudar o marido na gerência de uma loja de franquia. Lá ficou durante 6 anos, teve dois filhos, Ronaldo e Alice e em 1996 retorna a Pará de Minas e retoma seu antigo sonho de ser professora, trabalhando com Língua Portuguesa nos anos finais do ensino fundamental. Em 2000 efetiva-se como professora da rede municipal de Pará de Minas e na Escola Municipal Professora Amélia Guimarães – CAIC- ficando lá até 2007. Neste mesmo ano foi convidada a ministrar um curso para adolescentes que seriam inseridos no mercado de trabalho, foram dois anos de trabalho intenso com um retorno muito gratificante. Atualmente, foi convidada pela Secretaria Municipal de Educação para trabalhar com a capacitação e formação de professores da rede municipal, no CRE – Centro de Referência do Professor.
Memorial de leitura – Simone Kátia da Silveira Gomes
Desde criança tive contato com livros, meu pai foi vendedor de livros e é um autodidata, não teve como frequentar escola regular, mas tem uma bagagem de conhecimentos maior do que muitas pessoas com formação acadêmica, isso eu garanto! Meus pais sempre se preocuparam em nos dar uma boa formação escolar. Sempre tivemos em casa várias enciclopédias para pesquisa, apesar de não darmos muita importância, pois quando criança, gostávamos mesmo é de brincar. O primeiro livro que manuseei e li, foi “O Barquinho Amarelo”, quando estava alfabetizando. Tudo nele foi marcante, as gravuras, as palavras, a história, a imaginação, descoberta... Mais tarde lembro-me de ter lido “O Pequeno Príncipe” achei um pouco confuso, pois lembro que era bem criança, mas tive uma explicação detalhada feita pelo meu pai. A biblioteca de minha escola era ampla e muito tranqüila, cheia de livros, principalmente infantis, muitos cartazes, estórias. Comecei a interessar por livros de suspense, depois que li “O escaravelho do diabo”, um livro que prendeu a minha atenção, aguçou a minha curiosidade e a partir daí comecei a ler livros de suspense. Tinha uma professora que sempre nos contava trechos de alguns livros, deixando-nos curiosos para lê-los e isso fazia com que nós, alunos quiséssemos ler rapidinho, o livro que ela indicava. Essas aulas de literatura foram de extrema importância na minha formação, mas na época achava um pouco cansativo e hoje vejo que esse despertar para a leitura foi essencial na minha formação tanto profissional quanto pessoal. Quando cursei o ensino médio, um dos livros que marcou minha vida foi “A vida de Santo Agostinho”, fazia magistério e a professora de filosofia deu um trabalho a partir da leitura desse livro, foi muito bom, a história é linda, adorei!
Sempre gostei de ler livros de autoajuda, livros que nos acrescentam algo como ser humano, quando estava na faculdade, lia os livros indicados pelos professores, mas pra falar a verdade não tinha muito interesse, gostava mesmo dos livros com leituras prazerosas. Nessa época, uma aula que me chamou a atenção, foi quando estudamos “Os Lusíadas”, fiquei encantada com a linguagem usada e seus textos.
Nunca fui uma leitora assídua, mas sempre tenho um livro na cabeceira, porque gosto de ler à noite ou quando quero descansar, isso me dá prazer. Como professora de Português, acho que não sou um bom exemplo, deveria ler mais para poder repassar experiências com livros para meus alunos.
Simone Kátia da Silveira Gomes, nasceu em 23 de agosto de 1968, em Pará de Minas, Minas Gerais, filha de pai comerciante e mãe doméstica. Desde criança já se interessava pelas letras e seu sonho era ser professora, quando crescesse, em suas brincadeiras de criança sempre havia um quadro, giz, cadernos e lápis. E esse sonho se tornou realidade quando fez o curso de magistério e logo em seguida o curso de Letras, concluindo-o em 1989, na Faculdade de Ciências Humanas de Pará de Minas, hoje FAPAM. Deu início a sua profissão em 1989 com aulas de Literatura no ensino fundamental, trabalhou um ano. Aos 21 anos, casou-se em dezembro de 1989 com o comerciante Ronaldo Gomes e mudou-se para a cidade de Bom Despacho, onde passou a ajudar o marido na gerência de uma loja de franquia. Lá ficou durante 6 anos, teve dois filhos, Ronaldo e Alice e em 1996 retorna a Pará de Minas e retoma seu antigo sonho de ser professora, trabalhando com Língua Portuguesa nos anos finais do ensino fundamental. Em 2000 efetiva-se como professora da rede municipal de Pará de Minas e na Escola Municipal Professora Amélia Guimarães – CAIC- ficando lá até 2007. Neste mesmo ano foi convidada a ministrar um curso para adolescentes que seriam inseridos no mercado de trabalho, foram dois anos de trabalho intenso com um retorno muito gratificante. Atualmente, foi convidada pela Secretaria Municipal de Educação para trabalhar com a capacitação e formação de professores da rede municipal, no CRE – Centro de Referência do Professor.
Memorial de leitura – Simone Kátia da Silveira Gomes
Desde criança tive contato com livros, meu pai foi vendedor de livros e é um autodidata, não teve como frequentar escola regular, mas tem uma bagagem de conhecimentos maior do que muitas pessoas com formação acadêmica, isso eu garanto! Meus pais sempre se preocuparam em nos dar uma boa formação escolar. Sempre tivemos em casa várias enciclopédias para pesquisa, apesar de não darmos muita importância, pois quando criança, gostávamos mesmo é de brincar. O primeiro livro que manuseei e li, foi “O Barquinho Amarelo”, quando estava alfabetizando. Tudo nele foi marcante, as gravuras, as palavras, a história, a imaginação, descoberta... Mais tarde lembro-me de ter lido “O Pequeno Príncipe” achei um pouco confuso, pois lembro que era bem criança, mas tive uma explicação detalhada feita pelo meu pai. A biblioteca de minha escola era ampla e muito tranqüila, cheia de livros, principalmente infantis, muitos cartazes, estórias. Comecei a interessar por livros de suspense, depois que li “O escaravelho do diabo”, um livro que prendeu a minha atenção, aguçou a minha curiosidade e a partir daí comecei a ler livros de suspense. Tinha uma professora que sempre nos contava trechos de alguns livros, deixando-nos curiosos para lê-los e isso fazia com que nós, alunos quiséssemos ler rapidinho, o livro que ela indicava. Essas aulas de literatura foram de extrema importância na minha formação, mas na época achava um pouco cansativo e hoje vejo que esse despertar para a leitura foi essencial na minha formação tanto profissional quanto pessoal. Quando cursei o ensino médio, um dos livros que marcou minha vida foi “A vida de Santo Agostinho”, fazia magistério e a professora de filosofia deu um trabalho a partir da leitura desse livro, foi muito bom, a história é linda, adorei!
Sempre gostei de ler livros de autoajuda, livros que nos acrescentam algo como ser humano, quando estava na faculdade, lia os livros indicados pelos professores, mas pra falar a verdade não tinha muito interesse, gostava mesmo dos livros com leituras prazerosas. Nessa época, uma aula que me chamou a atenção, foi quando estudamos “Os Lusíadas”, fiquei encantada com a linguagem usada e seus textos.
Nunca fui uma leitora assídua, mas sempre tenho um livro na cabeceira, porque gosto de ler à noite ou quando quero descansar, isso me dá prazer. Como professora de Português, acho que não sou um bom exemplo, deveria ler mais para poder repassar experiências com livros para meus alunos.
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