quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Gestar II - Língua Portuguesa


Adoro este texto e principalmente a frase "nada do que vivemos tem sentido se não tocarmos o coração das pessoas". Que bom que temos a oportunidade de tocarmos vários corações na profissão que escolhemos!!!

NÃO SEI...
(Cora Coralina)

Não sei... se a vida é curta...
Não sei...
Não sei...
se a vida é curta
ou longa demais para nós.

Mas sei que nada do que vivemos
tem sentido,
se não tocarmos o coração das pessoas.

Muitas vezes basta ser:
colo que acolhe,
braço que envolve,
palavra que conforta,
silêncio que respeita,
alegria que contagia,
lágrima que corre,
olhar que sacia,
amor que promove.

E isso não é coisa de outro mundo:
é o que dá sentido à vida.

É o que faz com que ela
não seja nem curta,
nem longa demais,
mas que seja intensa,
verdadeira e pura...
enquanto durar.

Autoavaliação final - Simone

Sempre que me deparo com um desafio, fico meio apreensiva e insegura, mas ao mesmo tempo tenho certeza de que nada nesta vida é por acaso. E tenho prova dessa maravilha da vida em todos os momentos. É com entusiasmo que me refiro ao Programa de Formação Continuada para professores dos anos finais do ensino fundamental, Gestar II. O Gestar entende-se como objetivo geral de Língua Portuguesa, o desenvolvimento de uma competência comunicativa a fim de que os alunos possam resolver problemas do cotidiano, ter acesso a bens culturais e participar do mundo letrado com desenvoltura.
Ele veio ao encontro de todas as necessidades dos professores em adequar a teoria à prática de trabalhar a língua portuguesa, focando o saber para a vida. Todo o material é muito bem elaborado, com atividades práticas e prazerosas para nosso uso em sala de aula, essa maneira lúdica de ensinar faz do gestar um dos melhores cursos do qual participei e é uma pena todos os professores não terem essa mesma oportunidade.
Quando fiquei sabendo que faria parte do grupo de formadores municipais, assumi essa responsabilidade com confiança e respeito, assim consegui transmitir aos cursistas a importância de uma formação que muito nos auxiliaria em sala de aula, mesmo que ocupando um pouco do tempo livre de que dispúnhamos. Hoje acredito que todos os concluintes do curso sentem a mesma satisfação e sentimento de superação pelo desafio conquistado, apesar de todas as adversidades que o professor enfrenta.
Todos os cursistas participaram das oficinas, desenvolveram as atividades propostas, discutiram estratégias e mudanças em algumas situações; trouxeram relatos da prática em sala de aula, momento esse muito enriquecedor para a equipe.
Os encontros presenciais de formação para os formadores municipais foram muito ricos em conteúdo e na troca de experiências com outros professores. Fazer a formação do gestar, conhecer pessoas diferentes, inteligentes, cada um com a sua peculiaridade me fez crescer e aprender muito. Nossa tutora Aya, amável, atenciosa, competente, dá vontade de tê-la sempre por perto para nos fartarmos de tanta sabedoria. Quero parabenizá-la pela competência com que conduziu todos os encontros, mesmo sem a estrutura física e o apoio tecnológico necessários para a realização dos encontros.
Como formadora, conquistei amigos de estudo e trabalho, Adenísia, Flaviane, Íris, Marcos, Marisinha, Nathanaela, Silvana, Teresa, Ana Kelly, Ângela, Evinha, Luciana, Neliene, Nilza, Sônia e Valéria; uns jovens, iniciando a profissão com vontade, determinação; outros já maduros, experientes, mas com vontade de inovar, transformar-se, ficarão sempre em minhas lembranças. Pessoas que são necessárias passar pelas nossas vidas, para crescermos e percebermos a presença de Deus em tudo. Foi assim que aconteceu o gestar em minha vida, crescimento, satisfação, alegria, superação! Aprendi que, com criatividade e planejamento somos capazes de tornarmos nossas aulas prazerosas e ricas de saberes para prepararmos nossos educandos para a vida, com competência. Por isso agradeço todos que participaram comigo dessa etapa de minha vida.

"Sábio os que entendem, que melhor do que fazer alguma coisa para as pessoas, é fazer algo junto com elas."

Fotos portifólios e listas de presenças

Abaixo estão as listas de presenças da 2ªetapa dos encontros presenciais e fotos dos portifólios cursistas. Ficaram todos muito bem organizados.






quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Autoavaliações- cursistas de Língua portuguesa

Nathanaela Felícia Borges
O curso Gestar II foi um precioso presente ofertado a nós professores de língua portuguesa da rede Municipal neste ano de 2009. A princípio, recebi com relutância a notícia vinda da Secretaria de Educação que obrigatoriamente teríamos que realizar o curso durante o ano. Achei a carga horária excessiva e acreditei se tratar de mais um desses tantos cursos obrigatórios de teorias vazias sem qualquer aplicabilidade prática que servem entre outras coisas para justificar os “gastos” do governo com a Educação.
Felizmente eu estava cabalmente enganada. No primeiro contato com o material, percebi que se tratava de um curso sério, com atualizada fundamentação teórica e mais ainda, oferecia atividades inovadoras para trabalhar língua e linguagem no âmbito da sala de aula.
O desenvolvimento do curso me permitiu rever o conteúdo linguístico aprendido durante a graduação e principalmente aprender o que não havia sido fixado de forma clara, graças a linguagem didática empregada das TPs e a sapiência de nossa orientadora.
Outro ponto de evolução profissional importante, ou melhor dizendo, o mais significativo foi oportunizar uma reflexão sobre os meus conceitos de língua e principalmente sobre o objetivo e a forma de ensiná-la na sala de aula. Tendo em mãos o material que oferece direcionamentos para aplicabilidade da língua em sua abrangência, ficou muito mais fácil criar, inovar e ver os resultados de se trabalhar a linguagem de forma didática, edificante e democrática.
Pretendo dedicar-me mais ao estudo do material adquirido e principalmente da bibliografia sugerida, para traçar um plano de conteúdo por séries dentro das atividades dos livros.
Eu, que inicialmente achei a carga horária excessiva, vejo que diante da profusão de saberes que o curso oferece, o período foi curto. Mas foi o suficiente para trocar experiências com outros profissionais, ampliar meu campo de miragem sobre as terminologias e aplicações linguísticas e reconhecer a necessidade de estar sempre me aperfeiçoando e inovando minha metodologia de ensino.

Marisa Simões G. do Nascimento
A princípio, não gostei nada da ideia de se fazer mais um curso. Pensei, mais um daqueles onde nada virá a acrescentar pois, a teoria dita pelos palestrantes é muito bonita, há de se convir que para aplicá-la é muito diferente, cada professor sabe o que é possível ou não fazer diante das turmas que ele trabalha. Mas, enfim, aceitei o desafio. Minha decisão era que se fosse um dos tantos onde gastam fortunas com palestrantes o qual nada nos acrescenta, deixaria-o de imediato pois, reunir entre os próprios colegas de área, discutir experiências aplicadas que tenha dado certo, tiramos mais proveito. Mas, quando ouvi a proposta da Simone, quando nos entregou os livros de apoio, encantei-me em prosseguir o curso uma vez que muito nos ajudaria no nosso dia a dia com nossos alunos, aplicando corretamente as atividades para que não se tornem enfadonhas. Foi muito difícil para mim, cansativo por demais pois, leciono em duas escolas, de manhã na rede municipal e à noite, na rede estadual, sem contar o transporte que tinha que ficar no ponto de ônibus esperando por muito tempo às vezes pois, não tenho condução própria. Chegar em casa, depois de cinco horas dentro da escola, sair em seguida para o curso e retornar em casa depois do curso, só o tempo de se tomar um banho e sair novamente para a escola e só retornando às 23:00hs, não foi nada fácil mas, valeu a pena. Não foi possível aplicar todas as atividades propostas pela tutora, devido ao acúmulo de tarefas em ambas as escolas. Trabalhando prova Simave, prova Brasil, aniversário da escola, dentre outros. Mas, tivemos o apoio, a compreensão e a ajuda de nossa tutora Simone. Gosto de desafios, não gosto de ficar parada no tempo, no momento, estou também fazendo o curso Online de Capacitação para Educadores de Trânsito. Apesar da idade, estou sempre em ação.
“Acredite no sol mesmo quando não o vir, pois, lembre-se, não é preciso que você o veja todos os dias para saber da sua existência. Como não é preciso que você vença sempre para ter certeza de sua capacidade!”

Nilza Aparecida de Aguiar
Participar do Gestar foi tudo que eu precisava para enriquecer as aulas e ministrar os conteúdos com mais clareza.As atividades são bem diversificadas e inovadoras. Houve troca de experiências e de materiais, discussões sobre os temas abordados, esclarecimentos de dúvidas e muito, muito companheirismo.
Lamento não ter me organizado melhor para que minha participação fosse maior e mais proveitosa ainda.
A instrutora Simone, sempre eficaz, compreensiva e transbordando paciência nos apoiou, motivou e,claro instruiu com o máximo de conhecimento e dedicação.Agradeço a todos a oportunidade de crescimento.

Flaviane Torres Barbosa
Lecionar é para mim um grande desafio. Sou professora de Língua Portuguesa há dois anos e sempre me preocupo em vencer este desafio de construir novos saberes a cada dia.
Acredito que a melhor arma que posso utilizar para atender às necessidades atuais é a pesquisa. Dedico-me a procurar textos, atividades, enfim, propostas realmente significativas que possam despertar o interesse dos meus alunos. E, geralmente, esta não é uma tarefa fácil.
Quando recebi a proposta de fazer o Gestar, nem imaginava o que seria. Pensava que talvez fosse só mais um curso, com teorias e mais teorias e nada de prática. Mas, felizmente, a percepção que tive foi outra. Este curso trouxe o que eu mais desejava e gastava horas buscando: um material excelente, atual e, com certeza, muito proveitoso.
Durante todo o curso eu aprendi muito. Houve muita troca de experiências, atividades novas e interessantes, informações valiosas. Pena que o curso foi ministrado num período de tempo um pouco curto para o vasto material que agora temos em mãos.
Contudo, tive a oportunidade de trabalhar com os alunos as diversas atividades que enfocam os gêneros textuais e isto foi muito enriquecedor para ambos os lados. Durante as oficinas com a tutora Simone, que, aliás, foi uma peça-chave neste curso- uma professora muito atenciosa, competente e compreensiva – foi possível aprender e trocar várias ideias. Foi um período de convivência que me proporcionou aprendizados que levarei para o resto de minha vida e irei sempre praticá-los, enquanto educadora.
Para o próximo ano, pretendo revisar todo o material do Gestar e já planejar as atividades que serão aplicadas no decorrer do ano letivo. Pois assim estarei dando continuidade e levando até outros alunos os conhecimentos adquiridos durante este curso. Afinal, a proposta do Gestar não pode ser encerrada aqui, ela deve ser repassada, para ganho de todos nós professores e alunos.
Por fim, posso afirmar com toda convicção que foi muito bom cursar o Gestar. E espero que essa formação de professores continue nos próximos anos, pois valeu muito a pena.

Teresa Cristina Lima Duarte
O gestar foi excelente, me acrescentou muito no processo de ensino aprendizagem. Esclareceu sobre como trabalhar gêneros textuais, trouxe atividades inovadoras e que dão bons resultados. Tive a oportunidade de trocar experiências com outros professores, esclarecer dúvidas, planejar e elaborar materiais didáticos eficazes e a compartilhar reflexões e estratégias sobre a prática de ensino. Aprimorei conhecimentos, adquiri mais motivação para exercer minha profissão com mais entusiasmo e competência. Valeu a pena! Agradeço a todos que colaboraram principalmente a nossa instrutora pelo carinho e dedicação.

Silvana Fernandes S. Gomes
A forma como o Gestar nos foi apresentado, de forma imposta, não foi das melhores. Mas após apresentação do material e da explicação feita pela professora formadora Simone, percebemos que valeria muito a pena. Material enriquecedor e atualizado, com atividades bem diversificadas e bem elaboradas, de grande utilidade na prática pedagógica em sala de aula. Nosso grupo formado por pessoas de grande capacidade e sabedoria, respeitando as individualidades, como foi bom a troca de experiência e de conhecimentos. Nossa professora sempre mediando e conduzindo com competência e mestria. Enfim, este curso muito contribuiu para nosso crescimento intelectual e pessoal. Fica como crítica apenas a questão do “tempo” considerado por mim insuficiente para proveito integral do que nos foi oferecido.

Sônia Maria Martins Nunes
No dia 05/05/09, foi iniciado o curso "Gestar II" do qual eu comecei a participar com muito entusiasmo e frequentava as aulas com assiduidade. Com o passar do tempo. Tive vários problemas, inclusive de saúde, que me impossibilitaram de comparecer a todos os encontros, ficando em defasagem com as atividades. Foi uma pena, pois, o curso é ótimo, o material excelente, a professora uma grande amiga e as colegas de curso são maravilhosas. Apesar de todos os contratempos eu tenho certeza de que, tudo que eu consegui aprender terá grande utilidade na minha vida profissional e é com saudade de tudo e de todos que eu me despeço, agradecendo à prefeitura pelo investimento, à Simone pela atenção e carinho, às colegas pelo companheirismo. Obrigado! Feliz natal!

Adenísia de Fátima Maciel FrancoO Gestar II é um curso que veio para nos ensinar uma forma mais prazerosa de ensinar o português. Com ele meus alunos aprenderam a ter um novo conhecimento do mundo. Temos uma excelente professora, que soube nos passar tudo com muita clareza e paciência.
Agradeço “Deus” por mais esta conquista, e a todos que colaboraram para a nossa formação do Gestar II.


Ângela Aparecida Santos Gonzaga
Na vida há oportunidades raras, outras singular. Acredito que nestes meses em que estivemos juntas no curso pude conhecer melhor minhas colegas de trabalho, suas ideias, e fizemos várias trocas de experiências.
Simone soube muito bem conduzir-nos em situações estáveis, bem como nos imprevistos com postura.
O material que recebemos é riquíssimo e com certeza será de grande utilidade em nosso cotidiano. No meu caso, havia terminado uma pós-graduação em leitura, onde estudamos muita teoria e necessitávamos de material didático para colocar a nova proposta em execução, portanto este curso veio complementar meus estudos.
Sinto-me mais segura para trabalhar com as novas propostas de leitura e apropriação do conhecimento.
Obrigada a toda a equipe que se empenhou para o nosso crescimento pessoal e profissional.
Acredito num processo de leitura diferenciada e acho que este é o caminho.

Valéria Martins Dutra
O curso GestarII é ótimo, com material excelente e encontros bastante proveitosos. Através deste curso pude aperfeiçoar meu trabalho em sala de aula e meu relacionamento com o mundo da leitura. Embora seja um pouco acelerado, com pouco tempo para absorver tanto conteúdo, fica o material para consulta e aplicação de atividades como fontes a recorrer na hora de planejamento das aulas.
A equipe é ótima, tanto professora (instrutora) quanto colegas, ao quais acrescentam muito para todos ao passar as experiências vividas e aplicadas.
Acredito que para o trabalho dos anos seguintes ficará ainda melhor pois através dos conhecimentos adquiridos e de um tempo maior para planejar e elaborar aulas e atividades tudo concorrerá para um bem maior.

Luciana Brandão Leal
Quando recebi a notícia sobre o GESTAR II, curso oferecido pela Prefeitura Municipal de Pará de Minas às professoras de Língua Portuguesa do Ensino Fundamental, tive pensamentos contraditórios. O primeiro deles foi desistir de fazê-lo. Como todos nós sabemos, a rotina de uma professora não é fácil. Ainda mais que muitas de nós trabalhamos em dois turnos e temos muitas obrigações para casa. Então, pensei que eu não conseguiria assumir mais esta responsabilidade. Entretanto, era uma oportunidade maravilhosa; um curso de formação continuada, com carga horária extensa e material elaborado.
Lutamos e reivindicamos por cursos, muitas vezes pagamos para participar deles e o GESTAR II, além de ser gratuito, traria a oportunidade de diversificar nossa prática em sala de aula. Por isso, aceitei apertar ainda mais os meus horários para estar aqui.
Hoje, concluindo estes meses de dedicação, vejo que foi a decisão mais acertada e sábia. O curso nos trouxe infinitas opções de atividades para serem dadas em sala e um estudo aprofundado sobre a nossa língua. Não um estudo normativo e decorado, mas um entendimento mais amplo, do qual somos tão carentes em nossas Escolas.
Foi um período valioso, de muito aprendizado, boa convivência e trocas de experiências. Creio que hoje, sou uma profissional mais atenta às necessidades dos meus alunos, que anseiam por aulas criativas, elaboradas e participativas. A propósito, todas as classes para as quais leciono, se envolveram ativamente neste processo. Todos adoravam as aulas do GESTAR, como denominamos os nossos momentos de estudo e atividades.
Quando reclamamos da realidade educacional brasileira, deveríamos, primeiramente, olhar para nossa prática docente e reconhecer qual é a nossa contribuição. Hoje, posso dizer que tenho uma participação mais efetiva nesta conquista. Uma vez que poderei perpetuar por muitos e muitos grupos de alunos as atividades e textos do GESTAR II, cultivando assim, o gosto pela leitura e pela escrita. Afinal, é desta maneira que nascem os leitores críticos que ditarão os rumos da educação e do nosso país.

Íris Mary Rodrigues “Gestar” foi um curso que me enriqueceu muito; o primeiro livro da TP3 abriu-me caminho para a grande descoberta, pois não tinha concepção de gêneros textuais e suas classificações.
Os assuntos nas outras TPs foram de grande importância: “alfabetização, letramento, variantes lingüísticas, sendo o material muito rico. Pretendo, nessas férias relê-lo e organizar as atividades.
Nossa instrutora, Simone, é uma ótima profissional. Teve paciência de nos orientar, informar, sendo muito atenciosa e prestativa. Nas minhas dificuldades deu-me sempre a orientação necessária.
Portanto, ao refletir sobre minha experiência com a Língua Portuguesa, no início do curso, percebo que me aperfeiçoei muito. Tornei-me uma professora mais atualizada, buscando por em prática os conhecimentos adquiridos, pois a cada dia fazemos novas descobertas.

Marcos Antônio da Silva
Considerando o meu pouco tempo disponível e a rapidez com que o curso foi desenvolvido, avalio que tive um bom desempenho. Fiz todas as atividades propostas dentro das aulas e desenvolvi as atividades sugeridas com os alunos dentro da sala de aula. Aprendi novas alternativas de trabalhar com o conteúdo e de despertar o interesse dos alunos. Além disso, reacendeu em mim a vontade de escrever que há tempos estava esquecida em canto da memória.Por tudo isso, e pelos horizontes abertos pelo Gestar, afirmo que meu desenvolvimento foi satisfatório e que os conhecimentos a mim transmitidos só serviram para ampliar a minha visão e melhorar o meu trabalho como docente.

Neliene Vilela Batista O curso GestarII é excelente, a tutora Simone também. Aprendi muito, mas infelizmente, deixei a desejar em alguns pontos. Embora eu tenha me esforçado muito. Consegui fazer as atividades, li as TPs. Trabalhei bastante as atividades propostas com os alunos e percebi que eles gostaram e estão se desenvolvendo mais. Tenho o propósito de estudar bem o material e aproveitá-lo ao máximo em minhas aulas, pois tudo o que é bom, tem que ser repassado. Os alunos precisam de aulas diferentes e bem planejadas para que eles consigam aprender mais e melhor.

Ana Kelly Barbosa Cândido O projeto Gestar traz a prática daquilo que, muitas vezes, conhecemos apenas a teoria. Durante o curso,as atividades muito engrandeceram minhas aulas, melhoraram meu conhecimento e me fez crescer como profissional.
Devido a escassez de tempo, não pude aprofundar nos estudos do material, como gostaria, e isso é meu objetivo para o próximo ano.
Para mim que estou nos primeiros anos de carreira, o curso contribuiu muito para a formação, levarei este aprendizado comigo e continuarei usando o material do Gestar nas minhas aulas. Assim, só tenho a agradecer pela oportunidade de fazer este curso.

Geralda Eva S. Souza
O GESTAR abriu minha visão para novos métodos do ensino de leitura e interpretação de textos, trouxe também muitas sugestões de atividades diversificadas para trabalhar as deficiências dos nossos alunos.
Em 2010, quero que minhas aulas estejam de “cara nova”. Espero receber o apoio da direção da escola para que possa colocar em prática tudo que aprendi no curso.
Acredito que ao final de 2010, a partir das técnicas trabalhadas, veremos um grande progresso em nossos alunos.
Para mim, o curso foi muito válido. Valeu muito as noites de terças-feiras!!!

Projetos elaborados pelos cursistas

PROJETO DIDÁTICO – "Encanto" - Nathanaela, Luciana e Adenísia
A importância da música na vida dos seres humanos é indiscutível. Ela tem acompanhado a história da humanidade ao longo dos tempos, exercendo as mais diferentes funções. Está presente em todas as culturas, em todas as épocas, ou seja, a música é uma linguagem universal, que ultrapassa as barreiras do tempo e do espaço.
Vale lembrar o caráter democrático da música que permeia todas as classes ultrapassando barreiras de gênero e de idade. A música afeta a sensibilidade e mexe com a inteligência das pessoas.
Criatividade, pesquisa, invenção e construção. Esses conceitos são primordiais, quando se fala em educação, e, mais ainda, em educação através da arte.
Mesmo se o contato com a música é feito somente pela apreciação, sem adentrar criticamente sob os aspectos da letra, mas simplesmente ouvindo com atenção e propriedade (percebendo as nuances, entendendo a forma da composição), os estímulos cerebrais são bastante intensos. Ao mesmo tempo que a música possibilita essa diversidade de estímulos, ela, por seu caráter relaxante, pode estimular a absorção de informações.
A música também traz efeitos muito significativos no campo da maturação social do adolescente. Além disso, também é importante do ponto de vista da maturação individual, isto é, do aprendizado das regras afetivas e de exposição através da arte. Quando um adolescente no silêncio do seu quarto tem aquele momento de introspecção ouvindo sua música favorita, ou mesmo cantando-a em alto e bom tom, ele tem a oportunidade de vivenciar, de forma lúdica, situações de perda, de escolha, de decepção, de dúvida e de afirmação.
As primeiras formas de relatos históricos das civilizações ocorreram através das odes que foram transmitidas oralmente, através de inúmeras gerações. Além do seu caráter histórico para os povos; as canções também formam maneiras inteligentes que a sabedoria humana inventou para que seus jovens assimilassem paradigmas em sua sociedade e pudessem lidar com a vida adulta.
Hoje nós possuímos uma vasta gama, ritmos e letras que abordam todos os tipos de temas e refletem os paradigmas vigentes na sociedade moderna. Pretende-se com a elaboração das mais variadas atividades atingir a todos os gostos dos alunos e trabalhar o respeito com os ritmos e estilos que eles não apreciam.
Nas atividades a serem planejadas, o educador precisa levar em conta, no aluno, o prazer e a satisfação. O professor deve organizar sua sala de aula de modo a torná-la um ambiente propício para que todos sintam-se parte integrante do processo. Através de experimentos e interações com os colegas, isto como situação rotineira, os alunos sentirão que a aprendizagem requer também disciplina e esforço pessoal.
"A ludicidade é uma necessidade do ser humano em qualquer idade e não pode ser vista apenas como diversão. O desenvolvimento do aspecto lúdico facilita a aprendizagem, o desenvolvimento pessoal, social e cultural, colabora para uma boa saúde mental, prepara para um estado interior fértil, facilita os processos de socialização, comunicação, expressão e construção do conhecimento." (SANTOS P.33 1999)
PROJETO DIDÁTICO
1 - Público Alvo:
6° e 7° Ano do Ensino Fundamental.
2 – Características dos alunos:
A música desempenha um papel muito importante na educação. Pode-se constatar que os nossos alunos gostam de cantar, ouvir música, dançar e produzir sons. Através das atividades musicais, é possível exercitar as diversas habilidades linguísticas, a expressão corporal, além de outras potencialidades, como aprender a ouvir, não apenas música, mas também outros sons.
Eles se sentem atraídos com o exercício da linguagem oral, que pode ser trabalhada como incentivo ao gosto pela leitura. Momentos de canto, em que o corpo e a voz se soltam na vivência da linguagem e da emoção são fundamentais para que seres humanos mais felizes, inteiros e curiosos surjam. Da curiosidade e criatividade surgirão novas soluções para todos nós.
3 - Tema do Projeto:
Experimentação e apreciação musical de músicas de todos os ritmos.
A iniciação musical nas séries iniciais do Ensino Fundamental estimula áreas do cérebro dos adolescentes que vão beneficiar o desenvolvimento de outras linguagens. Pretende-se com o seguinte projeto trabalhar músicas e ritmos atuais. E através das músicas trabalhar temas de formação social, individual e cultural do aluno.
Uma vez que a música valoriza a criatividade e a invenção, torna-se instrumento pedagógico valioso. Portanto, uma forma produtiva de incentivo à linguagem oral e escrita é deixar que a criatividade do adolescente flua, proporcionando situações de troca através de atividades que, além de pedagógicas, sejam emocionantes e prazerosas para a classe. E os permita criar a partir do trabalho com as músicas, textos dos mais diversos gêneros.
4 - Objetivos gerais do projeto:
- Ampliar o repertório dos adolescentes, trabalhando variados ritmos musicais.
- Discutir temas, sociais, culturais e históricos presentes nas letras musicais.
- Trabalhar elementos de interlocução presentes nas músicas.
- Características do texto poético e figuras de linguagem
- Produção de diversos gêneros textuais com base na temática das músicas.
- Estimular a reflexão sobre a linguagem oral com base em um repertório significativo.
- Impulsionar, através da vivência e apreciação musical, a linguagem oral e escrita. A emoção é o motor da aquisição da linguagem e as atividades musicais são fundamentais para viabilizar seu afloramento na dinâmica de sala de aula.
5 - Objetivos específicos interdisciplinares:
O trabalho com a música será abordado observando diversos temas atinentes às demais disciplinas: Preservação ao meio ambiente, combate às drogas, conscientização política e principalmente despertar no aluno um sentimento de mundo desenvolvendo o respeito entre todos os seres vivos. Dentre as temáticas interdisciplinares focar-se-á as relações humanas, violência, preservação ambiental, espaço rural, urbano, central e periférico.

6 - Estratégias de desenvolvimento:
- Selecionar 12 músicas atuais de ritmos diferentes.
- Elaborar atividades de interpretação das músicas com base no Parâmetros Curriculares Nacionais, CBC e apostilas Gestar II.
- Assistir a filmes que tenham forte apelo musical e/ou que ilustrem o tema social presente na música trabalhada em sala.
- Estimular a produção de um gênero textual ao final de cada atividade musical.
7 - Descrição dos procedimentos:
1ª Etapa: Conversar sobre as músicas ouvidas ao longo das atividades, perguntando à classe quais são as canções preferidas. Selecionar músicas para serem trabalhadas com os alunos e gravá-las em CD.
2ª Etapa: Elaborar atividade para cada música.
3ª Etapa: Trabalhar semanalmente uma atividade musical que durará em média 2 horas aula, envolvendo interpretação do texto, observação dos aspectos lingüísticos e literários presentes, ilustração das canções.
4ª Etapa: Promover a criação de um gênero textual ao final de cada atividade de interpretação dos temas musicais.
5ª Etapa: Produzir uma caixa de texto por aluno para que eles depositem cada texto produzido ao final de cada atividade, para que ao final do projeto o aluno encaderne confeccionando a capa
7 - Produto final:
CD gravado e nomeado “EnCanto”, acompanhado pelas atividades desenvolvidas em sala e portifólio de gêneros textuais produzidos pelos alunos.

8 – Avaliação:
Comparar o conhecimento musical e a redação da turma antes e depois do projeto didático. O que mudou? Os alunos melhoraram quanto a interpretação? Foram capazes de fazer inferências? Verificar, ainda, em que medida as hipóteses de leitura e escrita também evoluíram. Fazer atividade avaliativa sobre a identificação e interpretação dos diversos gêneros textuais.

PROJETO TEMPO DE LEITURA - Silvana Fernandes

Introdução:
Não existe educação plena sem domínio completo da leitura e da escrita. O estudante precisa ler e escrever como quem respira. Deve dominar a leitura como se fosse mais um dos seus sentidos. E a Língua Portuguesa pode proporcionar isso; quando pratica constantemente a escuta de textos orais, a leitura de textos escritos e de produção de textos orais e escritos, que devem permitir, por meio da análise e reflexão sobre os múltiplos aspectos envolvidos, a expansão e construção de instrumentos que permitam ao aluno, progressivamente, ampliar sua competência discursiva, já que uma das principais funções da escola é contribuir para a democratização social e cultural, garantindo a todos os alunos os saberes linguísticos necessários para o exercício pleno da cidadania.

Justificativa:
Partindo do pressuposto de que o brasileiro não possui o hábito de leitura e de que nossos alunos estão necessitando de praticar o ato de ler, devido a sua pouca frequência em bibliotecas. Vimos que para reverter esse quadro, não basta oferecer aos alunos os ”imprescindíveis” livros didáticos. É preciso oferecer-lhes incentivo e meios de lerem os principais autores nacionais e estrangeiros, da literatura de ficção e não-ficção, jornais, revistas, obras científicas e humanísticas. Essa é a forma de construirmos uma sociedade inteligente, culta e capaz de conduzir o Brasil a um destino melhor. Desta forma vamos explorar todos os tipos de textos, para que possamos visar seu conhecimento, desenvolvimento e criar um hábito de leitura, onde os alunos possam ter uma melhor visão do mundo que o cercam, tornando-os um cidadão crítico e participativo em nossa sociedade.
Como reflexão, fica o alerta de Bill Gates, o multimilionário gênio da informática, que, sem qualquer constrangimento, afirmou: “Meus filhos terão computadores, sim, mas, antes terão livros. Sem livros, sem leitura, os nossos filhos serão incapazes de escrever – inclusive a sua própria história”.

Objetivos Gerais:
• Criar autonomia nos alunos, garantindo o acesso a informação e ensinando-os a buscar, localizar, selecionar, confrontar, estabelecer nexos;
• Utilizar a linguagem para estruturar a experiência e explicar a realidade, operando sobre as representações construídas em várias áreas do conhecimento, sendo capazes de operar sobre o conteúdo representacional dos textos, identificando aspectos relevantes, organizando notas, elaborando roteiros, resumos, índices, esquemas, discursos, criação de novos textos, etc.

Objetivos específicos:
• Estabelecer uma relação entre leitura e indivíduo;
• Proporcionar situações de leitura compartilhada.
• Aproximar os alunos do universo escrito e dos portadores de escrita
• Criar hábitos de ler e interpretar os textos tendo uma visão mais crítica.
• Freqüentar as bibliotecas;
• Adquirir hábito pelos diversos tipos de leitura;
• Conhecer os diversos escritores nacionais e estrangeiros;
• Resumir, recontar, sintetizar, criticar um livro ou uma notícia – escrito ou oralmente;
• Pesquisar biografia e bibliografia dos escritores;
• Ampliar a capacidade de análise crítica;
• Interpretar as entrelinhas de um texto;
• Inferir possíveis intenções do autor marcadas no texto;
• Reafirmar sua identidade pessoal, social e cultural;
• Persuadir amigos para a importância da leitura.

Público alvo: Todos os alunos do ensino fundamental do 6º ano ao 9º ano e do ensino médio.

Metodologia e execução:
1ª etapa – SENSIBILIZAÇÃO
Esta etapa conta de:
 Uma palestra com o escritor da região enfatizando a importância da leitura no nosso dia-a-dia;
 Leitura de artigos de opiniões a respeito da leitura na construção do conhecimento;
 Exibição de um vídeo sobre a importância da leitura na formação pessoal;
 Entrega de marcadores de páginas a cada aluno.

2ª etapa – CONCRETIZAÇÃO
Após a sensibilização, este projeto se subdividirá assim:

1- LEITURA EXTRACLASSE: ATUALIDADES  Cada aluno deverá ler noticias de jornais, revistas ou internet e escolher uma notícia para fazer uma sinopse da mesma. Este trabalho é feito semanalmente e entregue bimestralmente para análise e avaliação do professor. (anexo I)

2- LEITURA EM CLASSE: Durante dois dias na semana, o professor fará um tempo de leitura. Este tempo fica estipulado em 15 minutos diários. Esta leitura será do acervo da biblioteca da própria escola, onde os alunos farão a leitura de um mesmo livro para posteriormente fazerem um trabalho com o mesmo. (anexo II – ficha de leitura)

3ª etapa – INTEGRAÇÃO
Integrar temas de leitura referentes aos Temas Transversais

 ÉTICA: diálogo, respeito mútuo, solidariedade. Uso e valorização do diálogo como instrumento para esclarecer os conteúdos. O respeito a todo ser humano independente de sua origem social, etnia, religião, sexo, opinião e cultura.
 PLURALIDADE CULTURAL: diferentes formas de transmissão de conhecimento: práticas educativas e educadores nas diferentes culturas. Relações de amizade, valorizando a liberdade de escolha de vínculos sócio-afetivos como elemento de liberdade de consciência e de associação.
 Línguas: dialetos, variantes e variação lingüística: regionalismos; sotaques, gírias, expressões e acentos regionais.
 Literatura e tradição: mitos, lendas, histórias; contos. Interação com o ambiente. Diferentes abordagens do tempo, conforme diferentes culturas. Visão do mundo em diferentes culturas, momentos históricos: povos e etnias.
Integrar temas de leitura interdisciplinares atuais (cadernos jornalísticos e revistas semanais: política, meio ambiente, história, cultura, religião, economia, tecnologia, etc).

4ª etapa – AVALIAÇÃO
Os critérios estabelecidos para avaliar este projeto estão de acordo com os objetivos propostos e são os seguintes:
 Compreensão de textos orais ou escritos;
 Elaborações de sinopses de notícias;
 Inferência de textos;
 Produção de textos coerentes e coesos, usando os padrões da escrita;
 Auto-avaliação possibilitando conscientizar e comparar o aluno sobre seu desenvolvimento nas leituras e inferências.
A avaliação também ocorrerá durante todo o processo, a partir da observação direta das atitudes do aluno-leitor no seu cotidiano, e da avaliação de leitura e interpretação de texto do aluno, no dia-a-dia.

Conclusões e Aplicações

Durante o preparo e a realização da atividade é possível avaliar o nível de leitura e compreensão dos textos em que cada aluno está. Assim, de uma maneira natural, os alunos sentem-se à vontade para a leitura e os ouvintes motivados para a escuta porque há elementos inovadores.

Recursos Humanos;

Este projeto necessita de apoio do diretor, do supervisor escolar, do professor de Língua Portuguesa/Literatura, da bibliotecária, pais e/ou responsáveis pelos alunos.

Recursos materiais:
Folhas xerografadas (roteiro de leitura-atualidades);
Livros literários.
Revistas e jornais atuais.

Previsão orçamentária:
Não há previsão orçamentária, pois todos os materiais necessários estão disponíveis na escola.

Cronograma:
Prazo de execução do projeto: Durante todo o ano letivo.
Obs.: 1- A apresentação das atualidades será feita bimestralmente, em forma de seminário.
2- A cada livro lido o aluno deverá realizar o roteiro de leitura e avaliado pelo professor.

Sugestão para o aprimoramento:
É indispensável parceria com todos os professores de Língua Portuguesa da Escola e o incentivo e conscientização de pais e/ou responsáveis pelos alunos para atingir os objetivos deste projeto.

Referência bibliográfica:
Projetos desenvolvidos em outras escolas.
Revistas Nova-escola.
Parâmetros Curriculares Nacionais – Língua Portuguesa.
Apostila: Sugestão de roteiros para elaboração de projetos

(ANEXO I)
Semana: 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18


 Título da publicação:
 Nome do repórter:
 Fonte:
 Data da publicação: Página(s):
 Sinopse:
 Comentários:
 Vocabulário/revisão gramatical:

(ANEXO II)
Ler... é só se acostumar, depois vira mania...

Responda às perguntas (dando respostas completas), após a leitura de um livro que você escolheu ou que lhe foi indicado.
1. Identificação do Livro:
 Título do livro:
 Editora:
 Nome do(a) autor(a):
2. Estrutura do livro:
 Por que o livro tem este título?
 Quais os personagens principais da hisória lida?
 De qual personagem você mais gostou? Por quê?
 O que aconteceu de mais importante com esse personagem?
 Onde (em que lugar) se passou a história (ambiente)?
 Conte com suas próprias palavras a história que você leu (resumo):

 O que você aprendeu lendo esta história? (mensagem)
 Se você pudesse reescrever esta história, o que você mudaria nela? (crítica) Por quê?

Não tenha medo dos livros... eles nos ensinam, nos educam e nos fazem crescer

PROJETO 'SHOW DO SABER' - Valéria
Em todo encerramento de bimestre, a título de reforço, verificação e diversão, desenvolvo em nossa escola uma atividade lúdica envolvendo todos os professores e alunos. É uma atividade interativa e interdisciplinar onde todos aprendem um pouco mais sobre todos os conteúdos. É uma forma de incentivar os alunos a aprenderem durante as aulas, prestarem atenção e estudarem os conteúdos ministrados, reforçarem seus conhecimentos, desenvolverem o prazer de ler, de raciocinar e o espírito de competição, pois se trata sempre de um jogo onde cada turma mostra o seu desempenho. A equipe que obtém maior número de acertos é premiada no final da apresentação.

A abertura do projeto é feita através da apresentação de um slide que contenha mensagem de otimismo, determinação, garra, força de vontade. Passado o slide, faz-se um comentário sobre o tema, reforçando a ideia.

É uma oportunidade de reforçar conhecimentos já transmitidos e receber novos conhecimentos pois o projeto é apresentado a todas as turmas.
• Séries a que se destina: todas as turmas do ensino fundamental.

• Duração: a atividade é desenvolvida em 04 aulas.

• Justificativa: o presente trabalho se justifica pela necessidade de apreender, reforçar e adquirir o conhecimento, de interagir, de desenvolver o espírito competitivo e de se divertir, aprendendo.

• Objetivos: expor para toda a escola os conteúdos trabalhados pelos professores durante o bimestre, verificar o conhecimento apreendido pelos alunos.

• Conteúdos trabalhados: conteúdo bimestral de todas as disciplinas: artes, educação física, matemática, português, ciências, geografia, história, inglês.

• Estratégias/procedimentos: todos os professores elaboram duas questões com alternativas de respostas, as quais são apresentadas em slides para todos assistirem através da apresentação que é feita pelo telão (datashow), na quadra da escola. A turma tem um tempo para ler e analisar a questão, respondendo posteriormente. Um professor fica responsável pela contagem de pontos, dos acertos obtidos pela equipe. Terminadas as perguntas para uma turma, passa-se para outra e assim sucessivamente até todas as turmas participarem. Quem obtiver maior número de acertos será a equipe vitoriosa e premiada. Em caso de empate, apresenta-se mais questões às equipes, até que se tenha um vencendor.

• Material necessário: datashow, telão, computador e DVD's das apresentações.

• Avaliação: a avaliação é feita levando-se em conta os erros e acertos da turma, em cada disciplina. Caso o professor perceba que o conteúdo continua apresentando dificuldades, fica a critério dele a maneira de reforçar o aprendizado.

Projeto Faz de conta - Marcos(uma referência aos contos de fada e à matemática)

Tema: Compreensão, entendimento e interpretação de textos, contemplando alguns dos descritores de Língua Portuguesa e alguns específicos de Matemática.

Público alvo: Alunos do 9º ano da Escola Municipal Marechal Deodoro

Professores envolvidos: - Marcos Antônio da Silva. (Língua Portuguesa)
- Fernando Santaliana Duarte ( Matemática )

Justificativa:
Durante o primeiro semestre de 2009, observamos que os alunos, de modo geral, demonstraram dificuldades na interpretação de textos. Através de atividades diagnósticas detectamos que isso acontecia devido a falta de conhecimento dos alunos e também de sua falta de orientação sobre a inter-relação entre os conteúdos, dentro dos textos, exigidos para interpretação, tanto nos livros didáticos como nas provas aplicadas pelos governos como SIMAVE e Prova Brasil.
Baseado nesse contexto tivemos a ideia de unir, num primeiro momento, os conteúdos de Língua Portuguesa e Matemática e trabalhar juntos vários textos que apesar de estarem nos livros e nas atividades de Língua Portuguesa necessitavam de certos conhecimentos em Matemática para resolver as situações propostas.

Objetivo Geral:
Melhorar a compreensão de texto dos alunos de maneira mais significativa e eficiente.

Objetivos específicos:
Língua Portuguesa
- Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso;
- Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros;
- Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam do mesmo tema em função das condições em que ele foi produzido e daquelas que será recebido;
- Inferir uma informação implícita em um texto.

Matemática
Entender e aplicar os conceitos de:
- Porcentagem;
- Fração;
- Cálculo de distância;
- Juros e desconto;
- Regra de três simples.
Metodologia
- As atividades em Língua Portuguesa serão trabalhadas em forma de leitura lúdica,
- Os textos jornalísticos em forma de apresentação de telejornal onde poderão contextualizar o assunto e assim compreenderem as informações como a previsão do tempo por exemplo;
- Os demais textos, em forma de comparação e análise.
- Nas aulas de matemática, o conteúdo será transmitido em forma de jogos e trabalhos práticos, para que os alunos assimilem o conteúdo a ser utilizado na avaliação final.
- No final do projeto os alunos escolherão alguns textos para apresentarem num telejornal para toda a escola.

Recursos a utilizar:Jornais, revistas, folhetos, propagandas, gráficos, mapas, tabelas, notas fiscais, contas de água, luz, retroprojetor, computador, vídeo, jogos.

Avaliação
A avaliação acontecerá de acordo com o desenvolvimento da aprendizagem e no final com a apresentação do jornal.

Bibliografia:
www.ne.org.br
Cereja, William; Cochar, Thereza; Cleto, Ciley. Interpretação de Textos – Construindo competências e habilidades em leitura.
Boletim pedagógico de avaliação da educação - SIMAVE/PROEB.
Costa, Sérgio Roberto. Dicionário de gêneros textuais.
Marco Curricular dos Anos Finais do ensino fundamental da rede municipal de Pará de Minas.

AMPLIANDO HORIZONTES – O BRASIL E O MUNDO NAS REPORTAGENS JORNALÍSTICAS
O JORNAL NA SALA DE AULA - Ana Kelly e Neliene

INTRODUÇÃO
O presente trabalho teve como objetivo principal iniciar alunos do oitavo ano e nono ano do Ensino Fundamental da Escola Municipal “Vereador Bosco Mendonça”, situada no município da cidade de Pará de Minas, na leitura e no mundo das reportagens jornalísticas. Durante o trabalho, escrevemos uma carta para um jornal de grande circulação e fomos respondidos. Para finalizar sugerimos aos alunos que criassem o próprio noticiário da escola. Iniciaram, portanto, a coleta de entrevistas, a montagem e elaboração de textos, até que nós (professoras envolvidas) realizamos a revisão e a montagem.

JUSTIFICATIVA
O trabalho teve como ponto de partida a carência dos alunos aos meios de comunicação e principalmente a leitura. A partir desse conhecimento inicial, decidimos trabalhar com o jornal em sala de aula devido à diversidade de gêneros textuais que esse abrange: notícias, editoriais, artigos, reportagens, crônicas, entrevistas, tiras, charges, etc. Cabe lembrar que trazer o jornal para a sala de aula é essencial para familiarizar o aluno com sua leitura, desenvolvendo as competências necessárias para fazê-lo criticamente. Além disso, possibilita estabelecer uma série de conexões entre os conteúdos das diversas disciplinas do currículo escolar e os acontecimentos recentes, permitindo aos alunos conhecerem as aplicações práticas dos conceitos estudados. O trabalho foi feito semanalmente, os alunos levavam reportagens e escreviam uma análise critica da mesma.


OJETIVO GERAL
• Transformar o jornal num instrumento pedagógico formador de cidadania e levá–lo para dentro da sala de aula.

OBJETIVOS ESPECIFICOS
• Familiarizar os alunos com a leitura dos jornais, estudar as propriedades temáticas, estruturais e estilísticas dos diferentes gêneros que circulam num jornal (notícias, reportagens, entrevistas, editoriais, artigos, crônicas, charges, tiras, etc.). Sendo uma forma de mergulhar nas características desses gêneros e, além da competência escritora, ampliar a competência leitora;

• Estimular os alunos a localizarem o espaço que a notícia ocupa no jornal. Mostrar que os fatos não têm importância por si mesmos: sua importância é construída a partir de uma série de indicadores: se ocupa a página inicial do primeiro caderno ou não; se está na parte superior ou inferior da página; qual sua extensão, etc.

• Desenvolver no aluno o domínio da expressão oral e escrita em situações de uso público da linguagem, levando em conta a situação de produção social e material do texto (lugar social do locutor em relação ao(s) destinatário(s); destinatário(s) e seu lugar social; finalidade ou intenção do autor; tempo e lugar material da produção e do suporte) e selecionar, a partir disso, os gêneros adequados para a produção do texto, operando sobre as dimensões pragmática, semântica e gramatical.

• Montar um jornal, trabalhar diversos conteúdos e privilegiar a produção de textos, desenvolvendo o trabalho em equipe e salientar a importância do trabalho coletivo.

ATIVIDADE
Foi estabelecido que um dia na semana, os alunos leriam as reportagens trazidas. Como a escola não tem assinaturas de nenhum jornal, levávamos alguns exemplares para a sala de aula e deixávamos que os alunos folheassem e selecionassem o que queriam ler. Para ativar os conhecimentos prévios em relação ao que iriam ler, bem como permitir a comparação crítica, solicitávamos que assistissem aos noticiários televisivos do dia anterior. Assim este trabalho possibilita aos alunos compreenderem a diferença entre telejornal e jornal impresso. Em geral, a televisão apresenta a notícia como verdade absoluta; o jornal tende a relativizá-la, mostrando o outro lado, analisando os acontecimentos através de artigos e editoriais que têm como propósito incomodar o leitor, incitando-o a tomar partido, etc.
Depois de ter familiarizado os alunos com a leitura dos jornais, começamos a estudar as propriedades temáticas, estruturais e estilísticas dos diferentes gêneros que circulam num jornal (notícias, reportagens, entrevistas, editoriais, artigos, crônicas, charges, tiras, etc.). Para finalizar o estudo produzimos um jornal com a turma sendo uma forma de mergulhar nas características desses gêneros e, além da competência escritora, ampliar a competência leitora.

AVALIAÇÃO

A avaliação ocorreu durante todo o projeto: na leitura das reportagens e na criação dos textos escritos sobre as mesmas, na criação das matérias, na procura de notícias. Nós, professoras do projeto, levamos em conta a participação diária do aluno, e seu interesse na criação do jornal, incentivando-os, questionando-os e procurando ouvir as opiniões e avaliações.

REFERÊNCIAS
Exemplares dos jornais: Estado de Minas, SUPER. Meios de comunicação de programas jornalísticos.

O sesquicentenário de Pará de Minas
Professora: Iris Mary Rodrigues
Escola: Escola Municipal Dona Cotinha

Justificativa:
Devido ao sesquicentenário de Pará de Minas, cabe apresentarmos uma pesquisa aprofundada sobre a cidade. Levando ao conhecimento dos alunos o crescimento artístico, político e sócio-econômico, de uma forma prazerosa e objetiva. Esse aprendizado é de suma importância e de grande valia para a formação da cidadania do aluno.

Público alvo: Sétimo ano.

Cronograma: Um bimestre.

Objetivo geral:
-Conhecer a história de Pará de Minas, através de pesquisas e entrevistas, confeccionar um livro “Memorial de Pará de Minas”, juntamente com os alunos.

Objetivos específicos:
- Conhecer pessoas que foram importantes, conhecidas e reconhecidas no mundo da política, da Arte, Religião, enfim da cultura paraminense;
- Entender a história do lugar em que vivemos;
- Levantar questões relevantes sobre meio ambiente em nossa cidade;
- Conhecer a situação geográfica de nossa cidade;
- Saber das histórias dos nossos patrimônios ‘As sete Maravilhas’;
- Compreender e reconhecer as características do texto narrativo;
- Enfatizar a importância da linguagem Narrativa na reconstrução cultural e histórica dos povos;
- Diferenciar mito e história;
- Estimular a prática da pesquisa e o conhecimento do passado místico-histórico de sua comunidade;
- Promover a habilidade de organização do tempo e do espaço na prática narrativa, utilizando como recursos fatos e a imaginação.

Metodologia:

1º Passo:
- Discutir sobre o projeto e o tema
- Assistir ao filme: “Os narradores de Javé”
- Fazer um levantamento do conhecimento prévio do aluno.
- Dividir a classe em seis grupos com cinco componentes.
- Entregar a cada grupo, assuntos diferenciados abordando o mesmo tema, sugerir as fontes de pesquisas.
- Passar a relação de nomes de pessoas que poderão ajudá-los.
Os assuntos serão: Esportes – Política – Situação Geográfica: (Relevo, Clima, Meio Ambiente) – História de Pará de Minas e seus Patrimônios – Cultura: (Música, teatro, artistas...) Literatura: (Escritores, pessoas importantes, contos, causos...).

2º Passo:
Os textos pesquisados passarão por uma triagem. Depois serão revisados e redigidos, numa narrativa condizente com a linguagem literária, buscando subsídios na linguagem padrão. As ilustrações terão o apoio das aulas de arte. Enfim, levaremos o livro para encadernação. A edição terá um exemplar para cada aluno, e para cada escola municipal, totalizando a tiragem de quarenta livros.

3º Passo:
Divulgação em massa nas mídias escrita, falada e televisiva.
Noite de autógrafos, com direito a um coquetel junto à comunidade.
Doação dos livros para as bibliotecas das escolas municipais.

Equipe de trabalho: Professoras de português, geografia, história e artes e os alunos do sétimo ano.

Investimento: Patrocínio e parcerias com empresas e comércio do município local.

Avaliação: A avaliação será feita ao longo do processo de desenvolvimento do projeto, cada professor faz as observações necessárias e resultado final será a confecção do livro.


Projeto : Jornal na escola - Teresa

O Jornal visa à melhoria da leitura e da escrita, bem como estimular a expressão oral e produção textual. As matérias publicadas incluem tipos e gêneros textuais diferentes, presentes no convívio social e na vida do aluno: artigos de opinião, poesias, notícias, concursos, acrósticos, charges, dicas (saúde, esporte, trabalho, vivências), recados, bilhetes, cartas, crônicas, contos, diários, receitas, entrevistas, histórias em quadrinhos, resenhas (livros, filmes), adivinhações, charadas, desafios matemáticos, reciclagem, preservação do meio ambiente, etc...
Para chamar a atenção dos alunos, podemos expor o jornal em local visível da escola e um quadro de honras, com os nomes dos escritores e desenhistas que colaboraram para a produção do jornal.

Metodologia / Execução

- Apresentar aos alunos vários jornais locais para que eles estabeleçam as semelhanças e diferenças na primeira página, manchetes, leads e temáticas abordadas;
- Solicitar a identificação dos principais elementos de uma notícia: O quê? Quem? Quando? Onde? Como? Por quê?
- Desenvolver a capacidade argumentativa e crítica do aluno, solicitando-lhe que concorde ou discorde de um texto ou notícia através de argumentos convincentes;
- Solicitar a enumeração das temáticas abordadas;
- Explicitar os tipos de texto e os gêneros textuais presentes no jornal escolar;
- Incentivar a produção de cartas do leitor ou artigos de opinião sobre um problema da comunidade escolar ou da escola.
- Explorar temas como: Datas comemorativas, Ecologia, Educação, Espiritualidade, Geografia, História, Juventude, Língua e Literatura, Política e Cidadania, Psicologia, Realidade Brasileira, Religiões, Saúde e Sexualidade, Cultura de Paz.
- Explorar atividades como: desafios, cruzadinhas, caça-palavras, piadas, adivinhações, jogo dos sete erros, pinturas e charadas.
- O texto selecionado passa pela revisão do aluno juntamente com o professor de sala.
- Estabelecer prazos para a produção e entrega das matérias à coordenação do jornal.

Objetivos do projeto:
- sensibilizar professores e alunos;
- envolver toda a comunidade escolar na escolha do nome do jornal;
- buscar apoio para sua publicação junto a Secretaria de Educação do município;
- buscar apoio dentro da escola, junto ao conselho escolar, pais, alunos e grêmio estudantil;
- incentivar a produção de tipos e gêneros textuais diferentes;

Turmas envolvidas: todas as turmas da escola.
Equipe envolvida: direção, orientadora pedagógica, professores e representantes de turmas.

Cronograma: o jornal pode ser feito mensalmente. Deve-se observar o prazo para a entrega dos textos, entrevistas e matérias.
Avaliação: Esse é um projeto muito positivo, pois oportuniza desenvolver um trabalho a partir das próprias idéias dos alunos, aproximando-os da leitura e da escrita. Outro grande diferencial a diversidade de textos que são explorados e a interação com as demais disciplinas.

PLANO DE AÇÃO: LEITURA E INTERPRETAÇÃO
Nome da escola: Escola Municipal Professora Izaltina Mendonça Meireles
Professor cursista: Geralda Eva Soares Souza
Cidade/Estado: Pará de Minas – Minas Gerais
Nome do Gestor: Isabel Cristina da Silva
Situação Problema: Dificuldade de leitura e interpretação de textos.
INTRODUÇÃO:
Esse projeto foi elaborado após um período de observação e participação em estágio de gestão escolar e coordenação pedagógica, o qual será executado com professores do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental da E.M.P.I.M.M. durante um período de aproximadamente 60 dias, uma vez que observamos ser a dificuldade de ler e interpretar uma das causas de maior incidência negativa no desempenho dos alunos nas disciplinas.
Será dada ênfase à importância da leitura e interpretação como habilidade necessária para que o aluno possa ter uma maior compreensão e domínio dos conceitos essenciais nas diversas disciplinas. É fundamental que o professor se envolva nesse processo de modo a estimular os alunos utilizando recursos que melhor se explicam em cada momento do processo ensino-aprendizagem.
A execução desse processo deverá também envolver o pessoal da biblioteca, os quais ajudarão os alunos na escolha de bons livros e orientando-os sobre a importância da leitura e professores das demais disciplinas: português, matemática, geografia, história, ciências, inglês.
PROBLEMÁTICA:
Nossos alunos têm demonstrado baixo desempenho na atividade de leitura e interpretação. A dificuldade de extrair informações dos textos afeta todo o rendimento escolar. Os alunos durante as avaliações, em sua maioria, não conseguem entender o que é cobrado nas questões, mesmo depois de terem estudado o conteúdo, por não entenderem o que se pede ou entenderem errado. Nesse projeto buscaremos alternativas que estimulem esse processo de modo a formar leitores conscientes que além de decodificar símbolos gráficos entendam realmente o que esses símbolos querem dizer.
OBJETIVO GERAL:
Orientar os professores quanto à importância do convívio diário dos alunos com a leitura, através de atividades planejadas, visando fazer uma integração entre as disciplinas enfatizando a importância da leitura e interpretação na vida social e profissional.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
• Conscientizar os professores da necessidade de fazer o diagnóstico para identificar quais as maiores dificuldades encontradas pelos alunos no processo de leitura e interpretação.
• Orientar os professores na busca de formas de se trabalhar leitura e interpretação de maneira significativa, prazerosa e participativa.
• Propor aos professores divulgação na escola, dos textos produzidos pelos alunos.
• Promover uma interação entre professores e bibliotecários para incentivar os alunos à leitura.

METODOLOGIA:
Esse projeto deverá ser desenvolvido com professores do Ensino Fundamental da escola E.M.P.I.M.M. onde será apresentado durante uma reunião pedagógica, na qual serão sugeridas atividades para diagnosticar e solucionar dificuldades de leitura e interpretação.
AÇÕES:
• Inicialmente será realizada uma reunião com os professores para apresentação do projeto onde serão discutidas estratégias para melhor viabilizá-los.
• Serão distribuídos questionários (entrevista) para os professores, bibliotecários e alunos para diagnosticar as causas das dificuldades.
• Novamente será realizada outra reunião para discussão dos resultados dos questionários respondidos. Nessa reunião serão levantadas propostas de atividades para solucionar os problemas detectados.
• Promoção de feira cultural e exposição de atividades no encerramento do projeto.
• Analisar e comparar modelos de diversos tipos de texto, observar como os autores procedem para escrevê-los, sua linha de raciocínio, por exemplo: autores de propaganda, notícias, relatos, cartas, artigos científicos, crônicas humorísticas.
• Propor leituras programadas na classe para ser lidas com o auxilio do professor e ao final promover uma discussão a respeito da obra, do contexto em que foi produzida, quais os elementos usados pelo autor.
AVALIAÇÃO:
Ao final do planejamento das ações percebemos a aceitação das ideias pelos professores. Tivemos também o apoio da diretora, dos membros da biblioteca e demais colegas de trabalho. Acreditamos que após os trabalhos intensos de leitura e interpretação os alunos demonstrarão maior rendimento nas disciplinas.

Memorial de leitura cursistas

A proposta desta tarefa é que todos os cursistas escrevessem seu memorial de leitura. Quando repassei a eles; todos, assim como eu, acharam dífícil se lembrarem de livros lidos. Mas são surpreendentes as lembranças que aqui eles relatam. Parece que quando começamos a escrever vem a lembrança toda nossa vida e fatos que já havíamos esquecido. E muitos se emocionaram com fatos relembrados...
Vale a pena conferir!!!

Adenísia de Fátima Maciel
Tentar voltar ao tempo, lembrando as leituras que me chamaram a atenção, talvez, para mim, não seja tão fácil. Sendo a caçula de 6 irmãos, família bastante carente, os meus pais, também sem nenhum estudo, me colocaram na escola porque sabiam que criança tinha que estudar.
Não tive muito incentivo à leitura. Da primeira à quarta série, o que me encantava eram as revistinhas em quadrinhos do tipo: tio Patinhas, Mônica, Cebolinha, Cascão, Chico Bento e Magali. Estas sim, li muito. Quando já, pré-adolescente, interessei-me pelos livros de romance, como “Sabrina”, li bastante.
Lembro-me também do ensino fundamental, 5a a 8a série, onde a professora sempre pedia para ler os livros da Coleção Vagalume. Só houve um que nunca mais esqueci da história: “A ilha perdida”. Era um conto inesquecível.
No ensino médio, não me lembro de nenhum livro que me chamasse a atenção.
Depois do ensino médio fiquei muito tempo sem estudar, parando também com a leitura.
Quando voltei, já na faculdade, tive dificuldades, principalmente em literatura, que exigia muita leitura e de livros que não me despertavam interesse, mas sempre lia, pois estava cursando “Letras” e sabia que a leitura era muito importante para mim.
Hoje em dia gosto de ler livros que me chamam a atenção, como por exemplo, “Augusto Curry”.
Acho que não tive uma leitura assídua, mas tenho consciência da importância de ler e hoje tento passar isto para meus filhos e alunos.

Marisa Simões G. do Nascimento
Quando criança, o meu contato com os livros era apenas na escola pois, com a vida sofrida que vivíamos, o dinheiro mal dava para comprar alimentos. Recordo-me do pré, onde eu ainda não sabia ler mas, criava as histórias através das gravuras apresentada pelos livros. Todo tempo que tinha, corria para a biblioteca da escola para manusear um livrinho e através dele, criar a história interpretando a minha maneira, querendo ser a intérprete para tais histórias. Gostava demais de interpretá-las. Sempre muito pequenininha, me recordo que quando cursava o pré no Colégio Sagrado Coração de Maria, participava de todas as festas, quantas apresentações houvesse, lá estava eu participando de todas. Minha mãe se sentia toda orgulhosa e eu, mais ainda em poder cruzar meus olhos com os dela pensando estar lhe oferecendo um grande presente com a minha participação. Da primeira à quarta série, me empolguei com os livros “As Mais Belas Histórias”, gostaria muitíssimo de possuir essa coleção. Histórias envolventes às quais, como sempre, me apropriava de cada leitura, vivenciando-a. Recordo-me que algumas histórias eram verdadeiras como a “Um Sábio”: Osvaldo Cruz onde nos contava a história de que as pessoas tinham muito medo de vir ao Brasil por causa das doenças aqui existentes, principalmente a febre amarela. Adorei também as histórias: Gata Borralheira, Bárbara Heliodora, Branca de Neve, Saci Pererê, Pequeno Polegar e principalmente “A Lenda de São Jorge” me apropriei muito dessa lenda, chegava a olhar a lua e conseguia ver dentro dela a imagem de São Jorge. Já no ensino fundamental, não gostava das leituras que nos eram impostas, gostava sim, daquelas, cujo professor de Francês, Carlos Duarte, nos ensaiava com peças teatrais, meu forte. Uma vez, fomos à Belo Horizonte, na TV Tupi, fazer a apresentação do nosso teatro, foi um sucesso, queriam que fizéssemos nova apresentação o que na data prevista para os produtores da TV, coincidia com as provas e na nova data marcada, nosso professor adoeceu, abandonando a carreira, findando aí, nosso teatro. Na época da Faculdade, não me interessava nada pelos livros indicados pelos professores pois, achava-os muito cansativos, não havendo interesse, havia também pouca compreensão. Hoje leio mais que quando estudante, aprecio muito os livros do escritor Augusto Cury são de autoajuda. Gosto de suspense. No momento estou lendo “As Mentiras que os Homens Contam de Luis Fernando Veríssimo e já tenho outros dois a espera para ler, “A Lição Final” e “Nada é Por Acaso”. Hoje vejo a necessidade em estar sempre atualizada na leitura pois, vários alunos nos pedem opiniões de livros a serem lidos. Foi através do curso que me inspirei em contar pedaços de histórias para despertar nos alunos o interesse pela leitura do mesmo, trabalhando a literatura com eles da mesma forma, muitos colegas se empolgaram em ler o livro do outro, devido ao suspense deixado pelo trabalho feito.

Nilza Aparecida de Aguiar
A maneira como a professora Neide Morais Melo, na 1ª série, contou-nos a história da Porquinha Pirula nunca me saiu da memória. Eu imaginava cada passo dessa personagem e sofria à medida que a chuva chegava e a levava ao final trágico.
Trágico também foi o final do Lobo mau,devorador de porquinhos que despertou meu encanto pela literatura no meu primeiro livro, no qual fui alfabetizada.
Daí vieram príncipes, princesas, castelos, fadas e todo aquele aparato do imaginário, do faz-de-conta, que na verdade em nossas mentes de crianças era pura realidade, de tão bem narradas que eram as histórias e descritos seus cenários naqueles mundos fantásticos.
Na adolescência, Fernão Capelo Gaivota, O pequeno príncipe, Polyana, Papai Pernilongo e tantos outros que nos apegávamos por acharmos tão semelhantes as nossas lutas por compreensão, amizade e verdade.
Os clássicos da nossa literatura e de outros povos. Como não se sentir na pele de uma daquelas donzelas criadas naqueles casarões com imensos jardins, repletos de roseiras e gradis protetores? Tantos amores impossíveis por primos, seminaristas, senhores casados de classes menos abastadas. Quanta imaginação cercou esses escritores barbudos fantásticos: José de Alencar, Machado de Assis, Vitor Hugo, Aluísio Azevedo e tantos outros que me prenderam em seus romances dramáticos.
O sofrimento e a morte nos versos de Cruz e Sousa muito me abalaram, assim como os poetas da Inconfidência e a doce Cecília Meireles com seus personagens tão realistas Raul, As meninas, As velhinhas... A pornografia nos romances de Jorge Amado e os meninos de rua de Capitães de areia (1937), nos faz notar que quase nada mudou para essas crianças.
São tantas obras inesquecíveis: O conde de montecristo, O morro dos ventos uivantes...
Atualmente, Lê-se, assiste-se ao filme e compara-se.
Da minha memória também não sairá as inúmeras vezes que vendedores de livros entraram em minha casa e, através dos meus pais deixaram tantos exemplares Poe eles comprados e que ajudaram muito na minha formação.
Será lamentável que a geração atual não sinta a sensação de dormir ou acordar abraçada a um livro, pois a tela nos distancia dessa oportunidade.

Flaviane Torres Barbosa
Iniciei minha trajetória escolar aos cinco anos, no então denominado jardim de infância. Recordo-me bem da minha professora, a tia Arlete. Um encanto de pessoa, que nos tratava com muito carinho e nos ensinava com amor. Ainda sei cantar as músicas que sempre repetíamos. Adorava ouvir as histórias que ela nos contava.
Terminado o jardim, comecei a pré-escola em outra instituição. E logo nos primeiros meses, a professora D. Soninha realizou uma avaliação diagnóstica para que eu pudesse prosseguir para o ano seguinte, a 1ª série. No início fiquei em salas com um ritmo mais lento, até me adaptar e chegar à primeira turma.
Os meus pais, principalmente a minha mãe, sempre me incentivaram a estudar. Eles não tiveram condições e por isso desejavam muito que seus filhos pudessem se formar e ter um bom emprego. A minha mãe, inclusive, formou-se depois de criar os filhos, chegando até a faculdade. Enquanto ela lia seus livros, eu sentava perto e começava a ler também, passando horas ali. Ela sempre me proporcionou o contato com vários livros. O primeiro que li foi Jujuba, um cachorrinho fujão.
Gostava muito de visitar a biblioteca da escola e escolher os livros para ler em casa. Lembro-me de Menina Mulher, O Rapto do Garoto de Ouro, etc...
Estudei nesta mesma escola até a 8ª série do ensino Fundamental. Participava sempre dos números de dança, música, dos trabalhos e exposições, só não gostava de teatro.
No ensino Médio estranhei as mudanças. Não gostava nem um pouco das matérias de raciocínio mas, em compensação, me saía muito bem nos conteúdos mais teóricos. As aulas de português e literatura eram as que mais despertavam o meu interesse. Já as aulas de química eram detestadas. Nunca entendi o porquê de estudar tantos elementos, tantas fórmulas que para mim não tiveram nenhuma aplicação prática, nem mesmo útil. Aliás, até hoje não compreendo. Nunca vou me esquecer da leitura de Iracema, a virgem dos lábios de mel, e muito menos da peça teatral que nós mesmos encenamos sobre esta obra literária. Que trabalho!
Quando ingressei na faculdade senti muita saudade dos tempos passados de escola. Aprendi muito com todos os professores que, além do conhecimento, também nos passavam experiências, valores, etc... Sem falar no contato com pessoas tão diferentes, com as quais passamos a conviver mais que nossa própria família. Sinto muita falta... E acredito que amadureci muito como leitora, ouvinte e redatora. Os trabalhos, pesquisas, tudo contribuiu para o nosso conhecimento. Algumas aulas eu considerava inúteis, desinteressantes. Deviam existir somente para preenchimento da grade curricular, talvez.
Contudo, alguns conteúdos me fascinavam. Estudar literatura com o doutor Rogério era como se estivéssemos vivendo em determinados tempos, convivendo com aqueles personagens marcantes. Recordo-me de A Odisséia. E também apreciava muito as obras de Shakespeare, através das aulas de literatura Norte-Americana, com a professora Vânia. Produzimos trabalhos lindíssimos sobre as obras Romeu e Julieta, Rei Lear, Hamlet, e outras.
Uma leitura que me marcou foi a do livro Revolução dos Bichos, de George Orwell. Sempre gostei de estudar história e a obra despertou-me interesse.
Atualmente leio muito artigos relacionados à minha área de atuação, tanto na internet quanto em revistas (Nova Escola), jornais (Estado de Minas), etc... E também me interesso por assuntos atuais, que envolvem política, cultura, ciência, entretenimento, história, pois assim posso debater com os meus alunos, explorar melhor os conteúdos dos textos trabalhados em sala de aula.
Quanto aos livros que me marcaram, ultimamente, vale ressaltar: A cabana, Pedagogia do amor, O caçador de pipas, A menina que roubava livros, O vendedor de sonhos, etc...

Teresa Cristina Lima Duarte
Desde criança tive contato com livros, meu pai é também formado em Letras, só que não exerceu a profissão, mas criou o hábito de ler todos os dias. Crescendo e observando meu pai aprendi também este hábito. Comecei a ler no pré-escolar algumas pequenas fábulas. Quando ingressei no ensino fundamental li meu primeiro livro: “O Barquinho Amarelo”, depois “A bonequinha Preta” e histórias clássicas como: Os Três Porquinhos, Rapunzel, etc... Adorei todos, pois despertavam em mim a deliciosa sensação de saborear o que a leitura traz de emocionante: aventura e sonhos.
Nos anos finais do ensino fundamental comecei a ler os livros da coleção Vaga-lume, li todos desta coleção que havia na biblioteca da escola. Os que me marcaram mais foram: “A ilha Perdida” – Maria José Dupré, a aventura surpreende os jovens meninos que exploram a ilha e desvendam as histórias sobre este lugar; e “Garra de campeão” – Marcos Rey, pelas competições de motocross e a disputa pelo amor da jovem Joice.
No ensino médio li várias obras clássicas brasileiras, em minha casa possuía boa parte da coleção Bom Livro da editora Ática. O livro que mais marcou nesta época foi “Senhora” de José de Alencar, um romance urbano que conta a história da jovem Aurélia Camargos que se decepciona com Fernando, um jovem rapaz ambicioso.
Ao me preparar para o vestibular, li três livros, dos quais me apaixonei pelo romance naturalista de Aluísio de Azevedo: “O homem”. Bela obra que relata a história de Magda, uma mulher doente que sofre de histeria em decorrência de questões afetivas não resolvidas. Luís, um trabalhador de pedreira, é o homem, seu parceiro amoroso no mundo imaginário.
Na faculdade aprendi analisar e interpretar estas obras. Fizemos uma análise do livro “Helena” de Machado de Assis; me surpreendi com o autor nesta fase para o realismo. Obra fascinante, maravilhosa que me conquistou através do impossível romance entre os irmãos Estácio e Helena e também pelas críticas a sociedade daquela época. Outro livro é o “Cortiço” de Aluísio de Azevedo, obra no qual o autor procurou registrar os males da sociedade brasileira retratando o cotidiano de seus personagens com muito realismo. Na literatura inglesa li algumas principais obras de autores famosos e adorei “Lembranças da meia-noite” de Sidney Seldon e “O retrato de Dorian Grey” de Oscar Wilde.
Atualmente procuro sempre ler um bom livro. Posso dizer que meu gênero favorito é romance. Li recentemente: O caçador de pipas e Crepúsculo, sucessos da literatura mundial.

Silvana Fernandes S. Gomes
Minha infância vivida mais na casa dos avós. Um lugar porque não dizer, mágico. Cheio de árvores frutíferas, onde subia até os últimos galhos, para saborear e lambuzar-me com frutos maduros, cheirosos, deliciosos. A horta sempre com verduras fresquinhas, o chão de terra socado, o pé no chão, as brincadeiras com os primos. A avó no fogão à lenha, preparando o almoço, servido sem mesa , com muita fartura, que tranquilidade, que paz!
A alfabetização feita pela tia Fátima, ali no quintal, com muita paciência, como numa brincadeira de “escolinha”, perpetuandoassim , seu grande sonho não realizado, de ser professora. Profissão ainda nobre naquele tempo. Como foi importante seus ensinamentos.
Hora de ir à escola, Escola Estadual Coronel João Ferreira, cheiro diferente, pessoas diferentes, ansiedade, insegurança, medo ... mas não, encontrei a professora Elizabete. Extensão da minha querida tia, sempre amável. Não lia poesia, declamava como ninguém, como colocava sentimentos, como nos provocava à leitura, despertava nosssos interesses de forma única. Apresentou -nos a biblioteca, aos livros, e a mim em especial “Monteiro Lobato” e o Sítio do Picapau Amarelo, imortalizado todas as tardes na televisão, concretizando assim, com perfeição as imagens imaginadas nos livros ( os personagens, os lugares, as ações), gravadas na memória para sempre.
Retomo a minha professora, com seus saraus, seus carimbos de parabéns, sua letra linda, cativante. Em parceria com a tia Fátima, auxiliou-me em vários períodos da minha ausência na escola, por causa das várias doenças de infância , parece que resolvi tê-las todas ao mesmo tempo. Passou a fase da alfabetização, veio a fase do descobrimento, do conhecimento, das muitas perguntas, cada dia uma coisa nova que não sabia, eu descobria.
Mudança de escola – Escola Estadual Fernando Otávio, parece uma cidade. Ali estudarei o ensino fundamental e o ensino médio. Tantos professres, quantas diferenças, novos amigos, minha adolescência marcada para sempre. Professor Pedro Moreira, bom de papo, amante da leitura, e grande conhecedor da gramática, incentivador de pensadores. As coisas parecem apertar , mais responsabilidade , maturidade, indecisão, surge Dona Guilhermina, cara fechada, fala mansa e sempre muito educada. Nos apresenta os clássicos da Literatura Brasileira e Portuguesa, a ponto de levar-me a ler prazerosamente “Os Sermões” de Padre Vieira e apaixonar-me com seu tom crítico, engajado, debochado. Não tem mais jeito, esta é minha sina, Letras será meu ofício!
Faculdade, formação acadêmica, onde está professores a sensibilidade e o interesse, em cativar, inspirar ... Padre Hipólito , ensinando latim com sotaque de holandês, que saudades! Professora Vânia, nos apresentando clássicos da Literatura Norte-Americana e inglesa , valeu a pena!
Hoje , aqui estou tentando imitar e ser como as Elizabetes, Os Pedros, as Guilherminas, que ainda existem ...

Marcos Antônio da Silva
Sempre gostei de manusear livros, desde criança, principalmente os que continham gravuras. Elas me fascinavam e me faziam viajar por horas. Mas antes disso eu gostava de ouvi-las de minha mãe, todas as noites, antes de dormir. Ela me contava inúmeras histórias e eu sempre a pedia que as repetisse.
Não me lembro de todos os livros que li porque nessa parte sou péssimo, só acabo me lembrando do último: Viagem ao centro da Terra de Júlio Verne que me fez novamente viajar pela imaginação. Gosto assim, pois se não me sentir dessa maneira é como não ler nada. Confesso que não fui um leitor de grandes obras literárias, porque as achava uma chatice, mas até que ultimamente elas têm me agradado mais.
Alice no país das maravilhas, foi um dos primeiros que ganhei do meu pai. Foi numa época em que ele trabalhava em Belo Horizonte , numa empresa de mudanças, e eu sempre lhe fazia esta encomenda: - Pai, trais um livro pra mim. E quando podia e lembrava sempre os trazia e os trazia em dobro. Lembro-me até hoje quando chegou com o referido livro.Um era pequeno, um pouco grosso, de capa azul com uma menina e um coelho e outro menor com a história resumida, de capa verde e em formato maior, cheio de gravuras para colorir, para minha irmã, pois nos tratava sempre da mesma forma. Depois trouxe “A galinha dos ovos de ouro”, outro de capa amarela com um cisne e cada vez que fazia alguma mudança em papelaria, livraria ou editora sempre ganhava vários livros, cadernos, canetas, revistinhas em quadrinhos e trazia para nós dois, eu e minha irmã. Adorávamos esperar, o final de semana, por meu pai e esvaziar suas malas para saber o que trouxera.
Quando já estava com dez anos, na 5ª série, fiz minha carteirinha na biblioteca pública e peguei Pinóquio, e sempre que podia ir ao centro pegava um emprestado até o dia em que li Fernando Sabino e não parei mais. Li todos com exceção de Zélia uma paixão.
Ultimamente tenho me dedicado a ler revistas as quais gosto muito e além disso elas me deixam mais informado sobre o que acontece no mundo. Porém vez ou outra pego um livro e leio, porque sinto falta de viajar pela imaginação. Já as histórias que minha mãe me contava; bom, essas ele deixou de contar, mas conta outras que também são deliciosas de ouvir, são suas memórias.

Sônia Maria Martins Nunes
Aos cinco anos de idade me mudei para Belo Horizonte com minha mãe e meus irmãos onde vivi por sete anos, retornando a Pará de Minas aos doze anos.
Conclui meus estudos primários na Escola Estadual "Mariano de Abreu" no bairro Cachoeirinha e meu primeiro livro de leitura foi o Chapeuzinho Vermelho, e o que mais me seduzia era a vovó de chapeuzinho. Acredito que pelo fato de nunca ter conhecido uma avó ou avô.
Das lembranças que eu tenho da escola, a aula que mais me marcou foi uma produção de frases através de gravuras.
A professora colou no quadro uma gravura de um homem fazendo uma colheita de batatas e a terra estava coberta de lindas batatas para serem colhidas. Ao olhar aquela gravura eu criei a frase "Quem derrama seu suor para plantar merece uma boa colheita". A professora gostou tanto que acabou criando um concurso de frases, e a frase vencedora foi a minha. No dia seguinte, houve uma apresentação no pátio da escola, com o hino da escola cantado pelo coral escolar e eu me senti a pessoa mais importante do mundo naquele dia.
Quanto à biblioteca, nós tínhamos toda semana a hora de leitura que era recontada em sala. A professora escolhia por fila de carteiras e o contador de histórias ganhava pontos em leitura. Por causa dos pontos, todos nós treinávamos muito para não errar, porque ela sempre lia todos os livros que eram passados para os alunos.
Já o ensino fundamental até a 8ª. Série, eu cursei no CESEC Dona Afonsina aqui em Pará de Minas a partir do ano 2000 quando retomei meus estudos.
O ensino médio eu conclui na Escola Estadual professor Pereira da Costa e o professor por quem eu ainda tenho grande amizade são todos eles, desde a diretora Cidinha até a Cantineira. Lá eu me sentia em casa, tamanha era a acolhida por parte de todos.
A disciplina pela qual eu sempre tive mais facilidade é o português e na época eu não gostava de análises sintáticas pois, eu misturava tudo. Atualmente trabalhando com elas, posso perceber que são necessárias no nosso dia a dia. para a boa interação com as pessoas. O livro que muito me ajudou até no vestibular foi Iracema de José de Alencar.
Quanto aos novos conhecimentos adquiridos na faculdade posso dizer que hoje sou uma pessoa melhor, mais confiante no futuro e mais participante na sociedade. No tocante aos professores pude perceber que eles não estão muito preocupados em ministrar aulas, mais parece que são apenas orientadores de busca, pois, o aluno passa o curso inteiro à procura de conteúdos pedidos pelos professores em forma de "trabalhos".
Com relação às aulas, posso dizer que aprendi muito com os professores e com os colegas em suas apresentações de trabalhos em grupo, e quanto a leitura no ensino superior o livro que mais me ajudou foi na disciplina de português, que agora eu me esqueci o nome. Era um livro que falava da formação do professor.
Hoje em dia, devido o tempo ser muito pouco, não tenho tido muito acesso à leitura a não ser os livros didáticos e os do gestar que a cada semana temos trabalhos elaborados em sequência. A minha vida não tem sido muito fácil, porém eu estou conseguindo chegar aonde me propus. Gostaria de ser um pouco mais jovem para ter saúde e força para subir mais alto.
Sonhos não me faltam.

Ângela Aparecida Santos Gonzaga
Na verdade venho de uma origem muito humilde, de zona rural. Lembro-me que desde pequena acordava cedo para ver as crianças indo para a escolinha que ficava do outro lado do rio num pasto... enquanto eu os via passar, lágrimas caiam pois, meu maior sonho era também poder ir à escola. Naquela época tinha aproximadamente seis anos de idade e podia frequentar a escola quem tinha sete anos de idade.
Vendo minha tristeza diária minha mãe conversou com a professora para que eu pudesse ser apenas aluna ouvinte. Após conseguir o meu maior presente, a escola, lembro-me que lá havia apenas o alfabeto pendurado na sala, acima do quadro, em forma de cartilha. Nossa sala era pequenina, multisseriada, com um quadro minúsculo que era subdividido em quatro séries, a nossa professora tinha apenas quinze anos e cursava a oitava série. De vez em quando recebíamos a visita de algumas vacas que também queriam entrar.
Para mim a minha alfabetização ainda é um mistério pois, não me lembro de nenhuma história contada pela professora, não tínhamos nem um tipo de livro didático...na verdade recordo-me o quanto aquelas letras no alto da parede me fascinavam, ficava horas fitando-as e imaginando as outras palavras que tinham no início o mesmo som até que um dia apareceu a cartilha do caminho suave. Foi uma festa cheguei a cheirá-la, tinha medo de estragar, porque na verdade era a primeira vez que pude sentir um livro e tantas letrinhas tão perto de mim. Quando dei por mim estava lendo e cada vez mais apaixonada pela escola.
Este início de minha leitura e letramento fez com que hoje eu trabalhe com meus alunos, incessantemente o processo da apropriação da leitura prazerosa e com variações para que possam mais do que simplesmente ler... Espero que possam transpor o mundo das palavras à sua realidade, fugindo numa literatura gostosa onde possam lhes devolver o brilho nos olhos e o sorriso nos lábios, enterrando a realidade às vezes sombria que os rodeia.
Espero que possam superar o déficit da aprendizagem e romper barreiras da educação. E acima de tudo, espero que um dia possam fazer uma leitura diferenciada do mundo atual.

Valéria Martins Dutra
Gosto muito de trabalhar na área, e de ler, mas nem sempre foi assim.
O começo de todo o processo foi quando aprendi a ler. Não gostava muito dessa atividade, acho que era porque demorava muito tempo para fazer uma pequena leitura. Muito cobrada pela minha mãe e pelas minhas professoras, comecei a ter gosto pela leitura.
Em todas as séries dos anos iniciais tive como incentivo à leitura , o destaque que se fazia na sala dos alunos que liam maior quantidade de livros por mês, além do destaque no quadro de honra, exposto na sala. Nessa época, cheguei a ler bastante. Cada livro me fascinava mais que o outro. Através da leitura fiz viagens fantásticas, sonhei, chorei, me emocionei...
Nas séries do ensino fundamental, de 5º. a 8º. Séries acho que li quase toda a coleção dos livros da série Vagalume.Não me recordo do nome de todos, mas lembro-me de um que me encantou: “A Ilha Perdida”, o qual conta uma grande aventura, muito divertida de dois meninos que ficam perdidos em uma ilha e descobrem muitas coisas por lá. Esse livro me incentivou a ler livros maiores dessa coleção, e que também poderia descobrir muitas coisas lendo. Assim, li vários volumes dessa coleção, como:
A serra dos dois meninos;
Os barcos de papel;
O mistério das cinco estrelas;
Enigma na televisão;
A árvore que dava dinheiro;
Aventura no império do sol;
Meninos sem pátria;
Um leão em família;
A primeira reportagem;
A Montanha das duas cabeças;
Sozinho no mundo;
O ninho dos gaviões;
O caso da borboleta Atíria;
Os pequenos jangadeiros;
Pega ladrão;
Garra de capeão;
Um inimigo em cada esquina;
Office Boy em apuros;
Ameaça nas trilhas do Tarô;
O ladrão de sorrisos;
Entre outros.
Na escola onde estudava, sempre havia “provas” sobre livros, sejam escritas ou orais.
O interessante de todas as leituras que fiz é que escolhia os livros primeiramente pela indicação dos colegas ou dos professores. Daí olhava a capa e lia o comentário que eles contém na contra-capa e já ficava fascinada. A cada livro lido, mais vontade de ler e de contar para os outros como as histórias eram boas, agradáveis e instrutivas.
A minha ficha de leitura era vasta, com registros na Biblioteca de Pará de Minas, na biblioteca da minha escola e também pegava muitos livros emprestados com os meus colegas. Ter o hábito de comprá-los, eu quase não tinha. Preferia pegar emprestados, mesmo porque me faltava dinheiro para tantos livros quanto o meu desejo de ler. Lia rapidinho e pegava mais. Gostava de ler à noite, antes de dormir, nas minhas horas de folga, nos finais de semana e nas férias. Fazia da leitura minha maior aliada nos estudos. Via o quanto melhorava meu desempenho escolar a partir do momento em que me dedicava à leitura.
Depois que concluí a oitava série, fiz o curso de magistério e Faculdade de Letras.
Nessa época, como os estudos eram “Bem puxados”, bastante voltados para os estudos de gramática, deixei a leitura literária um pouco de lado.
Formei-me, mas não comecei a atuar como professora em seguida. Isso me afastou bastante da leitura. Passei bons tempos sem ler.
Comecei a trabalhar em escolas como professora e voltei ao meu hábito e prazer de ler pois percebia a necessidade de ler para incentivar meus alunos, partilhar histórias com eles e descobrir novos horizontes.
Gosto bastante de livros de autoajuda, religiosos e românticos.
Viajo muito nesse mundo encantador. Dou asas a minha imaginação, sinto-me muitas vezes, um personagem do livro, participando ativamente da história. Sinto-me o autor, escrevendo conforme ele fez e alterando alguma coisinha que, em minha opinião, poderia ser diferente.
Não recordo o nome dos autores das obras lidas, mas lembro-me dos últimos que li no ano passado e neste ano:
O caçador de pipas
Cidade do sol
Milagres em família
Esaú e Jacó
A cabana (maravilhoso)
Quem me roubou de mim
Meu lugar é o céu
Quando só Deus é a resposta
A virgem Maria
Encontre Deus na cabana
O futuro da humanidade (maravilhoso)
Como se tornar um líder servidor (e outro da mesma coleção do qual não me lembro o nome)
O monge e o executivo
Ninguém é de ninguém (espírita)
Só por amor (esse não terminei. Parei a leitura no início, embora estivesse gostando do enredo, mas como se trata de um livro espírita, embora não tenha nada contra a crença, por ser católica não quis lê-lo)
A menina que roubava livros (estou lendo-o atualmente)
Gosto de ler e procuro incentivar meus filhos, de 3 e 5 anos, lendo para eles, todos os dias, uma história . Procuro passar para eles o bem que a leitura traz. Leio para eles, invento histórias, ouço as historinhas que eles me contam e me entusiasmo com eles.
Agradeço a Deus a oportunidade de ser perfeita, de poder estudar, aprender e me tornar assim, encantada pelo mundo da leitura.
Espero que o passar dos tempos não mude esse meu prazer de ler e de descobrir o que está dentro de cada livro e de cada história.
Sei o quanto a leitura é importante no mundo de hoje tornando o leitor mais consciente, ativo, informado, capaz de ser e de agir na escola, na família, com os amigos e no trabalho.

Luciana Brandão Leal
Criar um memorial de leitura não é tarefa fácil. Por mais que nos esforçamos, a memória nos trai. Os livros abaixo listados ficaram gravados em minha memória e também em meu coração.
O BARQUINHO AMARELO
ARCA DE NOÉ
MEU PÉ DE LARANJA LIMA
AVENTURAS DE XISTO
O ESCARAVELHO DO DIABO
FELIZ ANO VELHO
MINHA VIDA DE MENINA
A MORENINHA
CINCO MINUTOS / A VIUVINHA
MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS
MIGUILIM E MANUELZÃO
O GRANDE SERTÃO VEREDAS
DOM CASMURRO
O ALIENISTA
ANTOLOGIA POÉTICA (VINÍCIUS DE MORAES)
ESTAS ESTÓRIAS
O CAÇADOR DE PIPAS
A CABANA
A MENINA QUE ROUBAVA LIVROS
CÓDIGO DA VINCI
A CIDADE DO SOL

Íris Mary Rodrigues
Antes mesmo de ingressar-me na escola tinha uma grande vontade de aprender a ler; via os meus irmãos e outras crianças indo para escola e esse desejo crescia ainda mais.
O primeiro livro que li foi “Brinquedos da noite”, fiquei encantada quando o vi, parece que éramos os primeiros a folheá-los. Foi distribuído um livro para cada aluno e eu viajava quando o lia. Lembro-me das ilustrações, era um livro que falava sobre três irmãos.
Depois deste primeiro contato minha vida de leitora iniciou-se, lia Monteiro Lobato “: Sítio do Pica pau Amarelo”.
No colégio li ,vários livros; dentre eles os de que me recordo e até quero ler novamente são: “Beleza Negra”,que fala da história de um cavalo que convivia bem com seu dono , mas este faliu e foi obrigado a vendê-lo, então relata a vida dele com outros donos que não davam-lhe valor, até que no final da história eles se reencontraram e ambos velhos.
“Um girassol na janela “é outro livro muito lindo que na época me emocionou muito.
Gostava muito de ler Sidney Sheldon e já aconteceu de passar a noite lendo um livro.
Li livros da literatura brasileira: Clarissa, Iracema, Cortiço, Memórias Póstumas de Brás Cubas, Laços de Família, nos quais enriqueci-me muito.

Ana Kelly Barbosa Cândido
Fazer um memorial de leitura, trazer á tona lembrança do período de alfabetização... Lembro de uma poesia que recitava para minha mãe com uns versos que diziam mais ou menos assim:
“Minha enxadinha trabalha bem, corta matinhos no vai e vem”. Essa ficou marcada na minha história, assim foi minha introdução à leitura, repleta de poesias, como me lembro da zebrinha que só tinha uma roupa, que dormia de pijamas.
Não me recordo exatamente do primeiro livro que li, mas o inesquecível da minha infância foi Papai Pernilongo, nunca vou esquecer desse livro. É a história da menina Jerusa que foi tirada do orfanato por um homem que queria torná-la escritora, ela só sabia que era alto e magro e apelidou-o de Papai Pernilongo, todas as crianças deveriam ler este livro.
Depois por imposição da escola comecei a ler alguns livros da coleção Vaga-lume, lembro-me de ter lido o Escaravelho do diabo, este nome tão peculiar deve ter sido meu principal incentivo para lê-lo. Desta mesma coleção, recordo-me da história da Ilha perdida, gostei deste e até cheguei a ler O outro lado da ilha, mas nenhum destes superou Papai Pernilongo.
Como toda criança, li o Pequeno Príncipe, toda mundo tinha raiva da rosa menos eu, e certo dia fui apresentada aos livros de Pedro Bandeira, foi paixão à primeira leitura, A droga da obediência, minha primeira aventura dos Karas, eu sonhava em ser a Magri, é um livro de suspense do começo ao fim, virei fã dos karas e li toda a trajetória deles como, A droga do Amor e Pântano de sangue, recomendo estes livros.
Até o momento descrevi minha introdução à leitura, que faz parte da minha vida. O suspense sempre despertou minha atenção, passei minha adolescência lendo Sidney Sheldon e de todas as obras deste autor, Se houver amanhã é o meu favorito. Na época da faculdade estudei clássicos de vários escritores: Manuel Bandeira, Graciliano Ramos, Aluísio Azevedo, Machado de Assis, entre outros.
Ressalto que, a literatura indianista nunca me atraiu e por isso não tenho boas recordações, portanto, não vou comentar Iracema. Aliás, prefiro dar um salto ao Modernismo brasileiro e falar de Graciliano Ramos cujo regionalismo e a perfeição de detalhes em que escreveu Vidas secas, quem leu este livro nunca esquecerá da família de Fabiano com sua cachorra Baleia e seu Papagaio.
Desta maneira, posso dizer que vários escritores acompanharam-me durante as fases de minha vida, como: Paulo Coelho, Jorge Amando, Clarice Lispector, Literatura Espírita, Dan Brown, e dos mais recentes o meu favorito é O caçador de pipas de khaled Hosseini, um livro emocionante.
Contudo, não poderia deixar de agradecer a todos os escritores acima citados e tantos outros, que foram meus companheiros de viagem e conselheiros, nesta minha jornada de leitura e de vida.

Neliene Vilela Batista
Falar sobre minha trajetória literária não é fácil. Infelizmente cresci no meio de pessoas que não tinham o hábito de leitura. O pouco que meus pais sabiam, eles me ensinaram (eles não tiveram acesso à escola, na época deles era muito difícil estudar).
Minha mãe, se não me engano, mal concluiu a primeira série de grupo e meu pai a terceira. Mas, tudo que eles sabiam me passaram com muita dedicação e amor.
A mãe sempre me tomava o alfabeto enquanto lavava roupas – ah! Ela lavava roupas para os outros, porque para criar os seus onze filhos, precisava ajudar meu pai, pois o salário que ele ganhava, cuidando de roças não era suficiente. Como ia dizendo, minha amada mãe me ensinou as primeiras letras, sílabas e palavras e, o meu amado pai, os números, os sinais de soma e subtração, bem como as primeiras continhas. Eles sempre me compravam um caderninho para que eu pudesse treinar. Ah! Que saudades...
Meu pai nunca valorizou muito o estudo, ele dizia que trabalhar era mais lucrativo, já minha mãe sempre me exigiu muito, ela nunca faltou a uma reunião de pais e mestres.
Eu sempre me esforcei para ser uma boa aluna e para superar as dificuldades. Não me recordo bem dos primeiros livros que li, mas acho que li “O barquinho amarelo” e, eu sempre gostei de contos de fadas, pois terminavam sempre do mesmo jeito:”e foram felizes para sempre...”Nunca gostei de histórias tristes ou de terror. Li algumas histórias em quadrinhos – turma da Mônica – e, acho que alguns livros da coleção Vagalume. Sempre procurei algo romântico e que tivesse a ver com o momento em que vivia. Ah! Eu me lembro que a professora Analice, de matemática (acho que 7ª série) sempre dizia que eu fazia os exercícios dela correndo só para ir para a biblioteca , ler. E era verdade... Eu aprendi a gostar de ler, eu me refugiava dos problemas nos livros. Esse era um bom vício. Já no ensino médio me apaixonei por livros do Sidney Sheldon, eu devorava 200, 300 páginas em 2 ou 3 dias, lia também Paulo Coelho. Enfim, na faculdade que li algumas obras clássicas, mas na maioria das vezes me recorri a resumos por falta de tempo, aprendi a gostar de Machado de Assis, pois antes não conseguia passar da primeira página. Como se pode ver, é um pouco vago meu memorial, pois a minha memória já está um pouco esquecida. Com relação aos meus professores, eu tive uma professora de Português na 5ª série que eu me apaixonei pela pessoa meiga e carinhosa que era, mas infelizmente a Maria Cristina teve que sair para cuidar da saúde de seu filho. Na faculdade tive o Wagner José, eu delirava nas suas aulas de literatura brasileira, ele fazia com que as poesias fizessem sentido.
Assim vou vivendo... Hoje tenho lido muito Augusto Cury e similares, acho que tenho tentado me autoajudar. Caso alguém chegue até aqui nessa louca leitura, um forte abraço e fique com Deus.


Nathanaela Felícia Borges
Fazendo um passeio pela memória na expectativa de revisitar as primeiras leituras que fiz ainda quando criança e posteriormente na adolescência, o primeiro livro que veio de assalto em meus pensamentos foi “meu pé de laranja lima”. Certamente não foi o primeiro livro lido por mim, ainda criança, mas foi sem sombra de dúvida o que mais me marcou. As estórias de Zezinho, todo o seu sofrimento e carências, carências de menino pobre, de menino moleque numa família de muitos irmãos que ainda muito jovem, aprendeu a lidar com a perda das coisas que mais amava. Lembro-me com muita nitidez das lágrimas que tal romance me arrancara na época, e eu ainda tão menina quanto ele.
Sempre fui assídua à biblioteca, seja a municipal, a da escola em que estudava, ou mesmo a pequenina coleção de livros que tinha em casa, e precocemente comecei a interessar-me pelos clássicos da nossa literatura, sempre motivada pela minha mãe, até hoje assídua leitora. No período do colegial, vivi uma paixão pela obra de José de Alencar, descoberta através de uma professora que pediu que resumíssemos o livro “Cinco minutos”.
Já no ensino médio, comecei a trabalhar, o tempo para leitura ficou mais escasso, e também as opções de leitura mais ousadas, como João Ubaldo Ribeiro, Guimarães Rosa e Nietzsche. Também no ensino médio comecei a me interessar por poesia, dentre os meus favoritos estavam Drummond e Baudelaire. Nesse período lembro-me das aulas de literatura, que não pareciam ter muito sentido, eu que sempre li com tamanha liberdade, comecei a compreender os estilos, e acho que de início, imaginar que um poeta fazia parte de um modelo de escrita, isso me admirava muito. Sempre avessa às aulas de Matemática e Física, até hoje disciplinas vistas como um mistério que não arrisco a desvendar, penso hoje que se talvez tivesse me dedicado mais, teria desenvolvido outras competências e aberto um leque maior de possibilidades. Na verdade sentia-me livre e satisfeita era nas aulas de Língua Portuguesa e Literatura, que mesmo sem entender nada da tão aclamada gramática, sempre me saía bem nas questões de interpretação e produção textual, competências que meus anos de leitura autônoma me deixou de legado.
Já na faculdade a paixão pela literatura fixou-me arrebatadoramente, através das aulas orgásticas do professor Rogério, que casava a literatura com a realidade de maneira audaz e apaixonante. Com ele aprendi a ler os clássicos, como Ilíada, Odisséia, as tragédias de Sófocles, a compreender os vieses que entrecortaram a produção nacional, apaixonei-me por Machado de Assis e compreendi na pele a densidade de Clarice, foram tantas leituras marcantes que citar uma apenas seria limitar o rio em uma gota.

Geralda Eva Soares Souza
Aos 7 anos comecei minha vida escolar. Sempre fui aluna dedicada e responsável. Assim que comecei a conhecer e juntar as sílabas, meu pai, que não tinha nenhuma formação, mas sabia o quanto era importante adquirir cultura, trazia para casa jornais e revistas que conseguia juntar em sua carpintaria para me incentivar com a leitura.
À noite, enquanto ele e minha mãe assistiam alguma coisa na TV, eu ficava na cozinha, tentando decodificar as mensagens dos jornais. Ele e minha mãe ficavam encantados com o meu interesse em desvendar as palavras.
Minha professora do “1º ano” era Dona Sara Capanema, uma mulher de mais ou menos 40 anos, muito dedicada e gostava de usar um conjunto de saia e blazer azul claro.
Num certo dia, Dona Sara organizou a sala de aula de modo diferente. Colocou cartazes pelas paredes e nos recebeu na sala dizendo que aquele era um dia de festa. Naquele dia apresentou-nos nossa primeira cartilha: “Os Três porquinhos”. Eu fiquei maravilhada com as ilustrações que ela nos mostrava.
Quando fui para o colégio comecei a ter meus primeiros contatos com uma literatura mais diversificada. As professoras de português sempre incentivavam a leitura. Dos livros lidos, os que lembro são: “Éramos Seis, O Escaravelho do Diabo, A Ilha Perdida”, etc.
Do Ensino Médio não tenho muitas lembranças, mas na época de faculdade li um livro para fazermos um trabalho de psicologia - “DIBS: Em Busca de Si Mesmo” foi uma história que me marcou muito.
Quando trabalhei na Escola Ademar de Melo tive o primeiro contato com as obras de Bartolomeu Campos de Queiroz e fiquei apaixonada. Li “Indez, Escritura, A Faca Afiada, Ler, Escrever e Fazer Conta de Cabeça, Por parte de pai”. Pretendo ler as outras que ainda não conheço.
Já li também algumas obras de Sidney Sheldon e gostei muito: “O Outro Lado da Meia-Noite, Um Estranho no Espelho, A Herdeira, Se Houver Amanhã”.
Hoje leio mais quando estou de férias e no momento estou lendo “O Futuro da Humanidade” de Augusto Curi.
Gostaria de ser mais atuante em minhas leituras, pois gosto de indicar bons livros para meus alunos.