sábado, 6 de junho de 2009

Biografia - Memorial

Biografia

Simone Kátia da Silveira Gomes, nasceu em 23 de agosto de 1968, em Pará de Minas, Minas Gerais, filha de pai comerciante e mãe doméstica. Desde criança já se interessava pelas letras e seu sonho era ser professora, quando crescesse, em suas brincadeiras de criança sempre havia um quadro, giz, cadernos e lápis. E esse sonho se tornou realidade quando fez o curso de magistério e logo em seguida o curso de Letras, concluindo-o em 1989, na Faculdade de Ciências Humanas de Pará de Minas, hoje FAPAM. Deu início a sua profissão em 1989 com aulas de Literatura no ensino fundamental, trabalhou um ano. Aos 21 anos, casou-se em dezembro de 1989 com o comerciante Ronaldo Gomes e mudou-se para a cidade de Bom Despacho, onde passou a ajudar o marido na gerência de uma loja de franquia. Lá ficou durante 6 anos, teve dois filhos, Ronaldo e Alice e em 1996 retorna a Pará de Minas e retoma seu antigo sonho de ser professora, trabalhando com Língua Portuguesa nos anos finais do ensino fundamental. Em 2000 efetiva-se como professora da rede municipal de Pará de Minas e na Escola Municipal Professora Amélia Guimarães – CAIC- ficando lá até 2007. Neste mesmo ano foi convidada a ministrar um curso para adolescentes que seriam inseridos no mercado de trabalho, foram dois anos de trabalho intenso com um retorno muito gratificante. Atualmente, foi convidada pela Secretaria Municipal de Educação para trabalhar com a capacitação e formação de professores da rede municipal, no CRE – Centro de Referência do Professor.


Memorial de leitura – Simone Kátia da Silveira Gomes

Desde criança tive contato com livros, meu pai foi vendedor de livros e é um autodidata, não teve como frequentar escola regular, mas tem uma bagagem de conhecimentos maior do que muitas pessoas com formação acadêmica, isso eu garanto! Meus pais sempre se preocuparam em nos dar uma boa formação escolar. Sempre tivemos em casa várias enciclopédias para pesquisa, apesar de não darmos muita importância, pois quando criança, gostávamos mesmo é de brincar. O primeiro livro que manuseei e li, foi “O Barquinho Amarelo”, quando estava alfabetizando. Tudo nele foi marcante, as gravuras, as palavras, a história, a imaginação, descoberta... Mais tarde lembro-me de ter lido “O Pequeno Príncipe” achei um pouco confuso, pois lembro que era bem criança, mas tive uma explicação detalhada feita pelo meu pai. A biblioteca de minha escola era ampla e muito tranqüila, cheia de livros, principalmente infantis, muitos cartazes, estórias. Comecei a interessar por livros de suspense, depois que li “O escaravelho do diabo”, um livro que prendeu a minha atenção, aguçou a minha curiosidade e a partir daí comecei a ler livros de suspense. Tinha uma professora que sempre nos contava trechos de alguns livros, deixando-nos curiosos para lê-los e isso fazia com que nós, alunos quiséssemos ler rapidinho, o livro que ela indicava. Essas aulas de literatura foram de extrema importância na minha formação, mas na época achava um pouco cansativo e hoje vejo que esse despertar para a leitura foi essencial na minha formação tanto profissional quanto pessoal. Quando cursei o ensino médio, um dos livros que marcou minha vida foi “A vida de Santo Agostinho”, fazia magistério e a professora de filosofia deu um trabalho a partir da leitura desse livro, foi muito bom, a história é linda, adorei!
Sempre gostei de ler livros de autoajuda, livros que nos acrescentam algo como ser humano, quando estava na faculdade, lia os livros indicados pelos professores, mas pra falar a verdade não tinha muito interesse, gostava mesmo dos livros com leituras prazerosas. Nessa época, uma aula que me chamou a atenção, foi quando estudamos “Os Lusíadas”, fiquei encantada com a linguagem usada e seus textos.
Nunca fui uma leitora assídua, mas sempre tenho um livro na cabeceira, porque gosto de ler à noite ou quando quero descansar, isso me dá prazer. Como professora de Português, acho que não sou um bom exemplo, deveria ler mais para poder repassar experiências com livros para meus alunos.

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